Pintados com as cores da Catalunha e de Portugal, defensores dos animais vão protestar hoje (5) frente ao Campo Pequeno, em Portugal, para pedirem a proibição das touradas no país, à semelhança do que aconteceu na região espanhola de Catalunha.
O protesto foi desvalorizado pelo cavaleiro Paulo Caetano, que considera a ação como “objetivos políticos” e é a única forma de estes movimentos “serem ouvidos”.
A presidente da Associação Animal, Rita Silva, disse hoje à agência Lusa que os “aficcionados não têm o direito às touradas e o espetáculo visa apenas ferir e matar touros”. Afirma ainda que “Portugal deve seguir a proibição desta atividade à semelhança da Catalunha”.
Campo Pequeno é o símbolo das touradas em Portugal, por isso é o lugar escolhido pelos associados da Animal, uma vez que “não há lugar nos dias de hoje para esta atividade cruel e que explora os animais”, afirmou.
O cavaleiro Paulo Caetano argumenta que os protestos contra a tauromaquia têm “apenas objetivos políticos, porque os espetadores nas touradas têm aumentado, sobretudo jovens, o que traduz que as associações ditas defensoras dos animais estão fora do contexto. As associações não fazem a menor ideia do trabalho desenvolvido em volta da arte do toureio e aproveitam a festa brava como uma oportunidade para se fazerem ouvir”, afirmou o cavaleiro.
Paulo Caetano disse também “não perceber como o povo espanhol aceitou a proibição desta arte na Catalunha”, o que pode dar origem a “confrontos sociais muito complicados”.
Esta noite os manifestantes da Animal vão protestar com os corpos pintados com as cores da bandeira da região espanhola e as da bandeira nacional, com a finalidade de “abolir práticas bárbaras como a tauromaquia”, em Portugal, concluiu Rita Silva.
Fonte: Diário Digital