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LEVANTAMENTO

Datafolha: ao menos 40% dizem que tiveram a saúde muito afetada por queimadas em BH e São Paulo

Instituto perguntou como entrevistados avaliam o impacto das mudanças climáticas, que é visto como "risco imediato" para maioria em BH, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo. Margem de erro é de 3 pontos.

26 de setembro de 2024
g1
3 min. de leitura
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Queimada atingiu a Reserva do Aguapeí em Castilho (SP) — Foto: Brigada de Incêndio de Castilho/Divulgação

Pesquisa Datafolha divulgada nesta quarta-feira (25) indica que ao menos 40% dos entrevistados em Belo Horizonte (MG) e São Paulo (SP) dizem que tiveram a saúde muito afetada pela fumaça das queimadas que atingiram o país nas últimas semanas.

O levantamento apresentou uma escala de 0 a 10, de menor para maior impacto na saúde. Em BH, 44% dos entrevistados consideraram que as queimadas afetaram a saúde em 9 ou 10, número que foi de 40% em São Paulo.

Por outro lado, 14% dos entrevistados em Belo Horizonte responderam com números de 0 a 3, que representam pouco ou nenhum impacto das queimadas em sua saúde. Em São Paulo, 13% responderam dentro da escala mais baixa.

A margem de erro é de três pontos para mais ou menos.

A mesma pergunta sobre as queimadas foi feita para eleitores de Recife (PE) e Rio de Janeiro (RJ), sendo que o maior impacto na saúde foi citado por 27% dos recifenses e 29% dos fluminenses.

No Recife, 34% responderam que as queimadas afetaram pouco a saúde, quantidade que foi de 29% no Rio.

Realizadas presencialmente nos dias 17 e 18 de setembro, as pesquisas ouviram 1.204 pessoas com 16 anos ou mais em São Paulo, 1.106 no Rio de Janeiro e 910 tanto em Belo Horizonte quanto no Recife.

Risco das mudanças climáticas

Na mesma pesquisa, o instituto perguntou aos entrevistados como eles avaliam o nível de risco das mudanças climáticas entre “risco imediato”, “risco para as pessoas que viverão daqui a muitos anos”, “não são um risco” ou “não sabe”.

Consideraram que são um “risco imediato”

  • 76% em BH;
  • 71% em São Paulo;
  • 66% no Rio de Janeiro;
  • 59% no Recife.

Avaliaram como “risco para pessoas que viverão daqui a muitos anos”

  • 28% no Recife;
  • 27% no Rio de Janeiro;
  • 23% em São Paulo;
  • 20% em BH.

Respondeu “não são um risco”

  • 8% no Recife;
  • 5% em São Paulo;
  • 5% no Rio de Janeiro;
  • 3% em BH.

Fonte: g1

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