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Cúpulas de cimento recuperam um recife de coral nas Filipinas

21 de setembro de 2010
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Foram colocadas cerca de 5000 cúpulas por toda a baía de Sarangani, que tem 230 kms de comprimento. Estas estruturas, que se assemelham a uma pequena banheira, têm cerca de 1 metro de diâmetro e atuam em áreas degradadas como uma plataforma para os seres vivos aderirem. Desta forma, após um curto período de tempo algumas pequenas criaturas marinhas podem viver sobre elas.

Foto: Reprodução/Naturlink

Estas cúpulas têm 10 buracos, com 15 cm cada, que estão distribuídos ao longo da superfície assemelhando-se às cavidades das rochas, permitindo assim que os peixes e outros animais se refugiem no caso de serem atacados pelos predadores.

Dois anos após a conclusão do projeto, as cúpulas tornaram-se no lar de dezenas de espécies da fauna marinha, que por sua vez atraem cada vez mais peixes, contribuindo por isso para o aumento das capturas pelos pescadores locais. Durante o período de tempo em que estiverem instaladas estas cúpulas, a natureza encarrega-se de as decorar com todo o tipo de organismos marinhos. Estes blocos de cimento foram invadidos por uma explosão de vida em forma de corais, anêmonas, peixes palhaço, estrelas do mar e polvos.

As águas das Filipinas pertencem ao triângulo de coral, com uma área entre 5 e 7 milhões de km² limitado pela Indonésia, Malásia, Papua Nova Guiné, as ilhas de Salomão e Timor Oriental, no qual se concentram 75% das espécies de coral do planeta. Com mais de 7000 ilhas, as Filipinas são o segundo arquipélago da Terra que tem uma maior biodiversidade, logo a seguir à Indonésia e os seus corais sofrem as consequências da pesca, da exploração turística das zonas costeiras, das devastadoras monções tropicais e do aumento da temperatura marinha.

Fonte: Naturlink

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