Com a proximidade da chegada do verão, a quantidade de animais marinhos que encalham na nossa região começa a aumentar exponencialmente. Muitos, inclusive, acabam morrendo na areia antes de conseguirem qualquer tipo de ajuda.
Os encalhes podem ser justificados por vários motivos. Alguns animais se perdem do grupo, outros são trazidos para a Baixada Santista pela corrente marítima e, alguns, muito fracos, não tem forças para continuar nadando e acabam encalhando em bancos de areia.
Exatamente por isso, a ONG Gremar iniciou um projeto de monitoramento de encalhes de animais marinhos nas praias da região. O trabalho, que também inclui o registro de resíduos oleosos, será feito ao longo dos próximos 20 meses. É uma atitude importante para tentar salvar a vida do maior número possível de animais.
É importante ressaltar também que, caso você ou algum conhecido encontre um animal encalhado nas praias, o mais correto a fazer é procurar um órgão competente para fazer o resgate. Os animais, por mais bonitinhos que sejam, não são brinquedos e podem atacar caso se sintam ameaçados. Olhem só a opinião do nosso colaborador Dr. Gustavo Palmieri sobre o assunto…
Dr. Gustavo Palmieri: Com a força das marés, muitos animais marinhos perdem o rumo de sua viagem no oceano e encalham em nossas praias, devido principalmente estarem fracos devido à longos percursos, sem comida, desidratados, doentes, machucados e até vítimas do lixo jogado no oceano e confundido com alimento, assim levando-os a óbito. Na Baixada Santista, o Instituto Gremar resgata animais marinhos doentes e feridos em toda a Baixada Santista. O Instituto conta com o apoio de autoridades locais como Corpo de Bombeiros, Policia Militar Ambiental, Guarda Civil Metropolitana, Guarda Náutica, bem como da população local para realizar o resgate. Em caso de avistar um animal na faixa de areia, não mexa nele, não tente colocá-lo na agua novamente, pois ele pode estar doente. Avise imediatamente uma autoridade local, como Bombeiro, Guarda Municipal, Polícia Militar ou diretamente o Instituto Gremar, indicando local exato e tipo de animal encontrado.
Fonte: G1