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Crustáceos são vendidos em máquinas nas estações de metrô

28 de setembro de 2013
2 min. de leitura
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Por Mariana Bettiol (da Redação)

Crustáceos são enfileirados.
Crustáceos são enfileirados.

Uma máquina cruel foi instalada em uma rua da cidade de Hangzhou, capital da provincia de Zhejiang, leste da China. Ela vende caranguejos temperados vivos. Os crustáceos são vendidos ao preço que varia entre 20 e 60 yuan (equivalente a 2 e 6.20 libras).

A máquina é programada para que o consumidor não precise se preocupar com a morte dos caranguejos, pois a temperatura e a umidade da máquina são deliberadamente estabelecidas para garantir que eles mantenham-se vivos até serem mortos pelos compradores. É uma máquina que retira completamente qualquer valor moral destes animais.

Os crustáceos são altamente consumidos, entretanto, essa é a primeira vez que eles são disponibilizados em fileiras organizadas, prontos para serem entregues ao apertar de um botão, o que demonstra o tratamento desmoralizante da indústria alimentícias com os animais. Esta é uma expressão clara da maneira como os crustáceos são somente produtos a se vender. Objetos do consumo humano.

A máquina vende animais vivos para consumo.
A máquina vende animais vivos para consumo.
Fica em estações de trem e metrô.
Fica em estações de metrô e em supermercados.

A máquina absurda também foi instalada em estações de metrô e supermercados pelo país.

O criador dessa ideia, conhecido como Sr. Liu, disse que espera poder divulgar essa máquina brutal e cruel de vender caranguejos vivos por todas as estações de trem e supermercados por todo o país.

Vendidos de maneira absurda.
Vendidos de maneira absurda.
O inventor pretende espalhá-la mais pelo país.
O inventor pretende espalhá-la mais pelo país.

Aqui um vídeo, também absurdo, feito para mostrar quão “curiosa” é esta máquina:


Nota da Redação: Não há a menor graça ou “curiosidade” nesta situação. Também não é possível tratar como um invento “inusitado”. Esta máquina é quase uma máquina da morte. Os crustáceos que ali vivem, esperam até serem comprados e mortos por algum consumidor. São máquinas que expressam ao máximo a objetificação dos animais e a tentativa de nossa época em fazer de qualquer coisa, um produto vendável e descartável.

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