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Crueldade na indústria da casimira obriga H&M a buscar matéria-prima de origem não animal

14 de maio de 2019
1 min. de leitura
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Por David Arioch

“As cabras sofrem em todas as fazendas na China e na Mongólia que foram visitadas por nossas testemunhas” (Imagem: Reprodução/PETA)

A organização Pessoas Pelo Tratamento Ético dos Animais (PETA) publicou hoje um vídeo que mostra a crueldade por trás da indústria de casimira, também conhecida como lã de caxemira.

Para a obtenção da matéria-prima, as cabras-da-caxemira que vivem nos planaltos da China e da Mongólia são submetidas a um tratamento bastante violento.

No vídeo publicado pela PETA, animais são arrastados e aparecem agonizando enquanto são obrigados a suportar o peso dos tosquiadores. Como as cabras resistem nesse tipo de situação, homens sentam sobre elas para imobilizá-las.

Como a extração de lã deve ser feita de forma rápida, os animais ficam feridos nesse processo. Além disso, o vídeo mostra que mais tarde as cabras-da-caxemira também são abatidas, sem insensibilização e por degola.

A China e a Mongólia são os maiores exportadores do mundo de casimira. “As cabras sofrem em todas as fazendas na China e na Mongólia que foram visitadas por nossas testemunhas”, garante a PETA, acrescentando que o único meio de acabar com essa violência é não usando a casimira tradicional.

A sueca H&M, considerada a segunda maior varejista de roupas do mundo, teve acesso às investigações sobre a origem da matéria-prima utilizada em suas roupas e anunciou que está banindo o uso de casimira baseado em pelos de animais.

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