Os três homens que invadiram uma residência na noite de domingo, no bairro São Sebastião, na capital gaúcha, poderiam roubar roupas, televisores, eletroeletrônicos, joias e dinheiro. Com calma, poderiam lotar o automóvel da médica Rosane Canozzi, 45 anos, proprietária da residência, com objetos valiosos. Não fizeram isso. Preferiram deixar o imóvel inaugurando um novo tipo de crime em Porto Alegre: atacar residências para sequestrar cachorros.
O cão roubado, um shitzu, tem cinco quilos e atende pelo nome Buzz. Dócil, o mascote preto e branco acompanha a família há quase dois anos. Nesta segunda-feira, Rosane estava inconsolável: “Em nenhum momento pediram objetos de valor. Um deles só me perguntou: ‘Esse cachorro morde?’. Eu disse que não. E saiu levando o Buzz nos braços”.
A neurocirurgiã foi surpreendida quando um veículo estacionou próximo à garagem de sua casa, instantes antes de ela entrar na residência. Os criminosos se aproximaram e a ameaçaram com revólver. Depois, renderam o marido da médica, Luís Rodrigo Martinez da Costa, 39 anos, e a mãe dela, Jecy Joanna Mathias Canozzi, 75 anos.
“Enviamos e-mails e correspondências com fotos dele para as principais Pet Shops de Porto Alegre e Região Metropolitana com foto e as características do Buzz. Temos esperança de que alguém nos ajude”, disse Luís.
Embora incomum, é o segundo caso de roubo de cão este ano. O outro, em junho, ocorreu quando bandidos atacaram um veículo e levaram dois cães que estavam sendo levados a uma Pet Shop. O caso terminou quando o empresário, tutor dos cães, pagou uma recompensa exigida pelos criminosos. Até esta segunda, porém, ninguém havia feito contato com os tutores de Buzz.
Fonte: Zero Hora
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