Luciana Almeida
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Deparei-me com o depoimento desta mãe na manhã de sábado (25), enquanto lia algumas atualizações da página “Vegetarianos pensam melhor” do Facebook. Assim como eu, dezenas de outras pessoas ficaram revoltadas com a situação, já que todos, especialmente crianças, devem ter seus direitos respeitados, independentemente do lugar onde estejam. Não se trata de tratamento especial; trata-se de respeito a vontade do próximo.

Repito aqui, algo que comentei com a mesma: deveria sim, entrar com uma ação contra a instituição e a prefeitura, além de divulgar esta história em diversos meios de comunicação para que as pessoas sejam forçadas a abrir um pouco suas mentes e aprendam de uma vez a respeitar os direitos e vontades do próximo. Confira abaixo o depoimento.

“Vegetarianos na escola e agora?

Olá mamães, gostaria de saber como vocês lidaram ou lidam com as crianças vegetarianas na escola.

Vou contar meu caso:

Eu sou vegetariana há 7 anos, tive uma gravidez super saudável, minha filha é vegetariana, a pediatra dela também.
Agora chegou a hora da escola. Ela está com ano e eu preciso trabalhar.

Como sou marinheira de primeira viajem, fiz a burrada de falar na escola que ela era alérgica a carne e eles exigiram um atestado. A escolinha é da prefeitura, e não pode levar seu próprio lanche. Na primeira semana de aula foi tudo bem, pois eles acreditavam que ela tinha uma doença e me exigiam o tal do atestado. Levei ela na pediatra, a médica conversou comigo, falou que é meu direito ser vegetariana e, um atestado atestando que minha filha tem acompanhamento médico, segue uma alimentação vegetariana, esta saudável.

Tentei explicar para diretora que havia falado da alergia por medo, entreguei o atestado e o que aconteceu? Na sexta minha filha voltou da escola com febre, diarréia e vomito com resquício de frango. Pois é, quando era doença tudo bem, mas se é filosofia de vida, por que respeitar?

Estou muito indignada. É por isso que o nosso Brasil não vai para frente. Eu errei no começo com a mentira, tentei consertar e foi o que professoras com 30 anos de experiência fizeram, passaram por cima da educação que dou em casa.”

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