O fato de um ser humano sentir-se mal diante do sofrimento animal é uma reação natural e prova de que não nascemos para nos alimentarmos de seres sencientes.
E quando tal sofrimento não nos sensibiliza, isso é um reflexo da banalização da vida não humana, ou seja, de que nos afastamos da nossa vocação humana em decorrência de um condicionamento.
A criança é uma prova disso. Ainda muito pequena, antes de ser condicionada, levada a aceitar a naturalização da exploração animal, ela jamais verá com bons olhos a ideia de um ser vivo que morreu para tornar-se comida em seu prato. É por isso que a criança é mantida no obscurantismo até certa idade.
E se a criança perde essa característica natural, que é reconhecer a importância da vida independente de espécie, isso ocorre fatalmente por influência do meio, dos pais ou de outras pessoas. Assim, ensina-se que se os animais são comida, logo eles têm pouco valor.