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Criadouro abriga e recupera mais de 600 animais em Santa Maria (RS)

5 de agosto de 2013
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Animais em extinção têm local para recuperação em Santa Maria (Foto: Reprodução/RBS TV)
Animais em extinção têm local para recuperação em Santa Maria (Foto: Reprodução/RBS TV)

O Criadouro Conservacionista São Braz, em Santa Maria, abriga e recupera mais de 600 animais na cidade da Região Central do Rio Grande do Sul. Com natureza por todos os lados, no local podem ser encontrados desde pequenas aves até mamíferos grandes, como ursos. São 172 espécies, nativas e exóticas, 15 delas ameaçadas de extinção, como arara azul, gato do mato mourisco e jaguatirica.

Ameaçados de extinção, os flamingos também encontraram um novo lar. Eles foram maltratados pelo homem e tiveram as asas cortadas. “Nós não temos orgulho de ter esses animais aqui. O lugar ideal seria na natureza de onde não deveriam ter saído”, diz Santos Braz, proprietário do criadouro. A história dos moradores do criadouro quase sempre tem um começo triste. Alguns foram maltratados, atropelados e abandonados.

Um dos órfãos é o bugio Catu, que está no criadouro há uma semana. Ele foi encontrado perto do corpo da mãe, morta em um balneário de Jaguari, também na Região Central do estado. Agora o animal recebe cuidados especiais, dorme em uma caixa aquecida e também ganha mamadeira.

Não são apenas os filhotes que têm mordomias. Os macacos e bugios adultos recebem legumes cozidos. Já os felinos consomem duas toneladas de carne por mês. Para atender a toda a bicharada, três funcionários e dezenas de voluntários trabalham no local, que é mantido principalmente com doações.

“Temos apoio da prefeitura, através da Vigilância Sanitária. Há também ajuda dos padrinhos. O objetivo é recuperar todos os animais que foram vítimas nas mãos do homem, recuperando-os para que tenham regresso à natureza. Aqueles que não podem voltar ficarão no criadouro para fins de educação ambiental”, explica Braz.

A maioria dos animais de grande porte tem uma história parecida. Muitos deles viviam no circo sendo explorados em atividades que hoje são proibidas por lei. É o caso de um casal de tigres de bengala que agora vivem bem mais à vontade do que quando ficavam presos em jaulas.

“Muitos vieram em jaulas de dois metros quadrados. Hoje eles têm um espaço melhor, que não é digno, já que digno seria na natureza no seu país de origem, mas pelo menos queremos dar a eles o melhor até o fim da vida”, diz.

Fonte: G1

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