O SAFE – Species Ability to Forestall Extinction, da autoria de investigadores australianos, mede quão próximas estão as populações de uma espécie de atingir o tamanho mínimo para garantir a sua viabilidade.
Cientistas australianos das Universidades de Adelaide e James Cook apresentaram recentemente uma nova ferramenta a ser utilizada em Biologia da Conservação.
O SAFE – Species ability to Forestall Extinction, é um índice que mede a probabilidade de extinção das espécies com base na distância a que as suas populações se encontram do tamanho mínimo que garante a sua viabilidade.
O novo índice não é um substituto da Lista Vermelha das Espécies Ameaçadas, mas antes um complemento que ajuda na tomada de decisões relativamente a espécies que têm o mesmo estatuto de Conservação.
Conforme explica o Prof. Corey Bradshae co-autor da investigação “os estudos revelam que quem pratica a triagem em Conservação pode querer dar prioridade ao rinoceronte de Sumatra em vez do rinoceronte de Java. Ambas as espécies se encontram “Criticamente Em Perigo”, mas o rinoceronte de Sumatra tem maior probabilidade de retroceder da beira da extinção, segundo o índice SAFE.
A fórmula do índice foi elaborada através de um estudo de 95 espécies de mamíferos que indica que mais 20% estão perto da extinção, mais de metade das quais estão numa posição de equilíbrio periclitante podendo facilmente entrar num processo de declínio sem retorno.
O índice SAFE é a apresentado num artigo publicado na revista Frontiers in Ecology and the Environment.
Fonte: Naturlink