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Criação de animais para experimentos está perto do fim, na Itália

22 de janeiro de 2012
2 min. de leitura
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Por Natalia Cesana (da Redação)

Foto: Reprodução/La Stampa

A Câmara da Itália deu a primeira luz verde para o fim da criação de cães e gatos destinados à vivissecção. “Em breve será proibido criar cães, gatos e macacos destinados à vivissecção e a dramática realidade do confinamento Green Hill de Montichiari [na Lombardia, norte do país] será apenas uma triste e longínqua lembrança”, afirmou Gabriella Giammanco, do Partido Popolo della Libertà (PDL) ao fim da aprovação da Lei Comunitária de 2011 pela Comissão Política da União Europeia na Câmara dos Deputados. As informações são do jornal italiano La Stampa.
O grupo aprovou importantes novidades em relação à vivissecção. Primeiro, a proibição de que animais sejam criados com a finalidade de passarem por experimentação. Depois, a proibição de conduzir testes sem a utilização de anestesia e não será possível ainda utilizar animais em exercícios didáticos ou em experimentos bélicos.
Estarão assim garantidos a implementação de métodos experimentais alternativos à vivissecção, um sistema de inspeção que garanta o bem-estar dos animais de laboratório e um quadro de sanções a quem não respeitar tais determinações. Espera-se, portanto, que milhares de animais sejam poupados do sofrimento atroz e, na maior parte dos casos, da morte.
“Tudo que eu posso é exprimir todo o meu apreço pela decisão da comissão política comunitária ao apoiar plenamente a diretiva europeia sobre proteção dos animais utilizados com fim científico”, declarou Fiorella Ceccacci Rubino, porta-voz do Grupo Parlamentar de Direitos dos Animais do PDL, ao fim da votação.
“Agora precisamos acompanhar com atenção o andamento da medida no plenário. Esperamos um forte lobby dos grupos que defendem a vivissecção, mas esperamos também que a opinião pública fique do nosso lado. Não é mais tolerável que milhões de animais sejam massacrados em nome de pesquisas que nada contribuem para a saúde humana e que, mesmo que contribuam, são feitas às custas da vida e do sofrimento animal”, completa.

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