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Cresce o uso de pele de animais na indústria da moda inglesa

12 de agosto de 2009
1 min. de leitura
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Por Marcela Couto (da Redação)

As roupas que figuram nas avenidas britânicas ainda são produzidas através de práticas anti-éticas, disse a RSPCA (The Royal Society for the Prevention of Cruelty to Animals).

Remoção de pele de ovelha
Foto: All Creatures.org

Uma pesquisa recente revelou que 400 estilistas estão usando pele hoje contra 45 em 1985.

A RSPCA também observou o crescimento do uso de peles exóticas, lã de carneiro e até peles de cordeiros ainda nem nascidos.

Para obter a chamada “Karakul”, os fazendeiros matam a ovelha cortando seu pescoço enquanto ainda está grávida, para então retirar a pele do feto.

“É chocante, o útero é aberto e o feto é removido e morto apenas para que a pele seja retirada”, disse uma porta-voz.

Considerando que 85% de toda a pele produzida no mundo tem origem nas fazendas de raposa e marta, a pele não é mais tida como um produto da indústria da carne.

A RSPCA está tentando combater o crescimento do problema através de um evento annual organizado desde 2005 que premia as empresas de moda que aderem às políticas de direitos animais, o RSPCA Good Business Awards.

Alguns dos finalistas deste ano incluem a M&S, que foi a campeã do ano passado.

Wayne Hemingway, um dos juízes deste ano, declarou: “Quando empresas aderem à proposta nessa escala, nós realmente ficamos esperançosos de que o mundo está começando a nos ouvir”.

Com informações de Telegraph.co.uk

 

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