Por Marcela Couto (da Redação)
As roupas que figuram nas avenidas britânicas ainda são produzidas através de práticas anti-éticas, disse a RSPCA (The Royal Society for the Prevention of Cruelty to Animals).
Uma pesquisa recente revelou que 400 estilistas estão usando pele hoje contra 45 em 1985.
A RSPCA também observou o crescimento do uso de peles exóticas, lã de carneiro e até peles de cordeiros ainda nem nascidos.
Para obter a chamada “Karakul”, os fazendeiros matam a ovelha cortando seu pescoço enquanto ainda está grávida, para então retirar a pele do feto.
“É chocante, o útero é aberto e o feto é removido e morto apenas para que a pele seja retirada”, disse uma porta-voz.
Considerando que 85% de toda a pele produzida no mundo tem origem nas fazendas de raposa e marta, a pele não é mais tida como um produto da indústria da carne.
A RSPCA está tentando combater o crescimento do problema através de um evento annual organizado desde 2005 que premia as empresas de moda que aderem às políticas de direitos animais, o RSPCA Good Business Awards.
Alguns dos finalistas deste ano incluem a M&S, que foi a campeã do ano passado.
Wayne Hemingway, um dos juízes deste ano, declarou: “Quando empresas aderem à proposta nessa escala, nós realmente ficamos esperançosos de que o mundo está começando a nos ouvir”.
Com informações de Telegraph.co.uk