O ditado popular diz que o cachorro é o melhor amigo do ser humano. Mas com a correria do dia a dia, cada vez mais pessoas optam por ter gatos como ‘filhos peludos’, afinal, eles são mais independentes e precisam de menos cuidados que os cães.
A administradora de empresas, Bruna Lins conta que decidiu adotar um cachorro durante a pandemia. A busca pelo cão, que começou nas redes sociais, virou amor à primeira vista logo no primeiro encontro: “Foi a melhor coisa que eu fiz, trouxe alegria para a casa”.
Não foi só Bruna que resolveu adotar um animal na pandemia. De acordo com a pesquisa ‘Radar Pet 2021’, realizada pela Comissão de Animais de Companhia Comac, ligada ao Sindicato da Indústria Veterinária, o número de animais domésticos nos lares brasileiros aumentou cerca de 30% durante a pandemia do novo coronavírus.
Outro dado que chama atenção, é que em 23% dos casos, foi a primeira vez que essas pessoas adotaram um gato ou cachorro. O Médico Veterinário Leonardo Brandão, coordenador da Comac, avalia que esse aumento pode ser explicado pelo período de angústia e incerteza que marcou o ano passado.
O estudo traz o perfil de quem mais adotou cachorros: são pessoas que moram sozinhas e principalmente da região sul do país. Casais sem filhos da região norte, preferiram os gatos. E foram eles, os felinos , os que mais ocuparam espaço nos lares.37 % das pessoas em geral adquiriram gatos.
Um dado positivo, segundo Leonardo Brandão, é que a porta de entrada dos novos melhores amigos foi por meio da adoção.
Mas atenção, antes de adotar um animal, lembre-se que além de amor e carinho é preciso ter cuidado e assumir responsabilidade.
A pesquisa da Comac estima que cerca de 10 milhões de animais domésticos foram abandonados durante da pandemia. Cerca de 40% dos entrevistados afirmaram que conhecem alguém que abandonou um animal neste período. É bom reforçar que, segundo a Organização Mundial da Saúde, não existe evidência de que cães e gatos possam transmitir o novo coronavírus para humanos.
Fonte: Agência Brasil