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VERÃO

Cresce em quase 50% o número de animais silvestres resgatados em cidade do litoral de SP

Eles são vítimas de maus tratos ou órfãos e ficam sob os cuidados dos profissionais na base do Gremar

20 de janeiro de 2025
Nayara Martins
2 min. de leitura
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Foto: Gremar / Divulgação

O Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS), do Instituto Gremar, registra nesta época de férias, um aumento de cerca de 50% de animais silvestres que são vítimas de maus tratos ou ficam órfãos e são resgatados em Itanhaém.

A veterinária do Gremar Jessica da Silva Paulino explica que, nesse período de verão, é comum ter um aumento de animais silvestres que passam por algumas situações de risco ou acidentes.

Em novembro de 2024, a entidade recebeu cerca de 80 animais e, em dezembro, 75 animais silvestres. A entidade acolhe, em sua maioria, animais que ficam órfãos e os que sofrem maus tratos.

Atualmente, estão 45 animais silvestres em tratamento na base do Gremar.

São filhotes de andorinhas, de sanhaços, bem-te-vi, sabiás e quero-quero. Além de filhotes de gambás de orelha preta, mais conhecidos como saruês e, ainda, um filhote de tucano-de-bico-verde.

“Nesta época de férias escolares, os animais costumam se esconder nas casas de veraneio. E as aves que se reproduzem e tem seus filhotes. É o que chamamos de interação antrópica com as pessoas”, destaca.

Lembra ainda que algumas aves fazem os ninhos em churrasqueiras e saruês e os filhotes que também ficam nas casas.

“Alguns são os que colidem em janelas ou são atropelados nas rodovias. Além de várias aves, que são predados por gatos e os saruês atacados por cães”, esclarece.

Corujas

As corujas buraqueiras costumam fazer os ninhos na orla das praias de Itanhaém. A secretaria de Meio Ambiente vai realizar uma ação, em parceria com o Gremar, para proteger e colocar telas em volta nos ninhos das corujas em várias praias.

“As corujas estão sempre mudando de local, conforme o movimento de pessoas. O ninho em frente à sede da entidade já não existe mais”, explica o secretário de Planejamento e Meio Ambiente, César Ferreira.

A ideia é realizar um trabalho de levantamento dos locais onde há ninhos das corujas em parceria com a população.

Fonte: Diário do Litoral

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