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Cras e PMA fazem monitoramento de onça com armadilhas fotográficas

3 de novembro de 2010
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Depois de cinco dias de buscas pelo filhote de onça pintada que escapou do Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (Cras) em Campo Grande (MS), policiais militares ambientais e biólogos do Centro irão instalar, na tarde de hoje (3), oito armadilhas fotográficas que servirão para monitorar a passagem do animal. Hoje haverá também buscas noturnas feitas com equipamento específico para isso. A equipe passa a ser menor a partir de hoje como maneira de não entocar mais ainda o felino. As informações são do biólogo coordenador do Cras, Elson Borges.

Todos os equipamentos serão instalados dentro do Cras já que os últimos indícios indicam que o animal continue nas dependências da reserva, onde foram avistadas as últimas pegadas. Elson explica que muitas ligações foram feitas a PMA e a maioria frustrada. “Chegaram a nos ligar afirmando sobre pegadas em determinado local e quando chegamos eram pegadas de um gato”, explicou. Ele explica que a pegada de um filhote de onça tem em média dez centímetros.

Questionado sobre a alimentação da onça, o biólogo explicou que por se tratar de um animal criado em cativeiro, dificilmente ele está caçando na mata. Pode ser que esteja se alimentando de animais mortos.“Pode ser também que, com fome, ele retorne ao Cras, que é onde ele recebia alimentação”, afirmou. A reserva do Cras tem 130 hectares e as buscas continuam. O filhote de onça pintada chegou ao Cras com dois meses de idade e hoje já tem oito.

Fonte: Correio do Estado

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