Os policiais obtiveram a informação, por meio de denúncia anônima, sobre o funcionamento da rinha em um terreno às margens de um mangue. No momento em que a patrulha da CPMA (CA-5001), formada pelo subtenente Macenas, sargento Adalberto e soldado Júlio, chegou ao local, cerca de 60 pessoas estavam na rinha.
Conforme os policiais, muitos se embrenharam no matagal e conseguiram fugir. Quarenta foram detidos e levados em um micro-ônibus para o plantão do 30º DP (São Cristóvão). Cerca de 30 galos usados pelos apostadores foram capturados.
Feridos
De acordo com o sargento Adalberto muitos animais apresentavam ferimentos e estavam acondicionados em locais sem ventilação. Após a apreensão, os galos foram levados para o Centro de Triagem do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em Messejana.
Contra os apostadores detidos foram lavrados Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCOs). Todos responderão pelo crime de maus-tratos a animais, cuja pena varia de três meses a um ano de prisão.
O proprietário da rinha não foi identificado entre as pessoas presas. “Quando perguntamos quem era o dono, ninguém se apresentou. Todos disseram que estavam ali apenas como apostadores. Ele pode ser um daqueles homens que conseguiram fugir pelo matagal”, disse o sargento Adalberto.
Os policiais militares ressaltaram a importância do trabalho em conjunto com a população para combater esse tipo de crime. Segundo os PMs, os donos das rinha e os apostadores estão procurando, na maioria das vezes, locais de difícil acesso para a prática criminosa.
“Só conseguimos chegar ao terreno, graças a denúncia de moradores que não compactuam com essa atividade. As pessoas precisam ter consciência que colocar animais nesse tipo de condição é crime”, ressaltou o militar.
Fonte: DN