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CPMA fecha rinha de galos e detém 40 pessoas no CE

20 de junho de 2011
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Policiais militares da Companhia de Policiamento Ambiental (CPMA) fecharam, na tarde de ontem, no Conjunto Jardim União, bairro Passaré, no CE, um local utilizado para rinha de galos. Aproximadamente 40 pessoas foram detidas, além da apreensão de 30 animais.

Os policiais obtiveram a informação, por meio de denúncia anônima, sobre o funcionamento da rinha em um terreno às margens de um mangue. No momento em que a patrulha da CPMA (CA-5001), formada pelo subtenente Macenas, sargento Adalberto e soldado Júlio, chegou ao local, cerca de 60 pessoas estavam na rinha.

Conforme os policiais, muitos se embrenharam no matagal e conseguiram fugir. Quarenta foram detidos e levados em um micro-ônibus para o plantão do 30º DP (São Cristóvão). Cerca de 30 galos usados pelos apostadores foram capturados.

Os animais apreendidos foram levados para o centro de triagem do Ibama. Todas as pessoas detidas responderão ao crime de maus-tratos a animais. Foto: José Leomar

Feridos

De acordo com o sargento Adalberto muitos animais apresentavam ferimentos e estavam acondicionados em locais sem ventilação. Após a apreensão, os galos foram levados para o Centro de Triagem do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em Messejana.

Contra os apostadores detidos foram lavrados Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCOs). Todos responderão pelo crime de maus-tratos a animais, cuja pena varia de três meses a um ano de prisão.

O proprietário da rinha não foi identificado entre as pessoas presas. “Quando perguntamos quem era o dono, ninguém se apresentou. Todos disseram que estavam ali apenas como apostadores. Ele pode ser um daqueles homens que conseguiram fugir pelo matagal”, disse o sargento Adalberto.

Os policiais militares ressaltaram a importância do trabalho em conjunto com a população para combater esse tipo de crime. Segundo os PMs, os donos das rinha e os apostadores estão procurando, na maioria das vezes, locais de difícil acesso para a prática criminosa.

“Só conseguimos chegar ao terreno, graças a denúncia de moradores que não compactuam com essa atividade. As pessoas precisam ter consciência que colocar animais nesse tipo de condição é crime”, ressaltou o militar.

Fonte: DN

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