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Corujas raras feridas estão em reabilitação em Cubatão (SP)

8 de agosto de 2015
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Coruja da raça Caburé acanelado veio de Mogi
Coruja da raça Caburé acanelado veio de Mogi

Dois filhotes de corujas raras estão recebendo tratamento no Centro de Pesquisas e Triagem de Animais Selvagens (Ceptas), da Unimonte, com sede no Parque Ecológico Cotia-Pará, em Cubatão. Há cerca de duas semanas chegou um filhote da coruja Caburé acanelado, proveniente de Mogi das Cruzes, interior de São Paulo. Outro caso é da coruja Mocho dos Banhados, que, em São Paulo, corre risco de extinção.
De acordo com o gestor e médico veterinário do Ceptas, Nereston Camargo, o animal trazido de Mogi das Cruzes trata-se de uma coruja rara devido ao porte pequeno que dificulta sua observação e pelo fato de viver em ambientes altamente preservados.
“Ela caiu do ninho feito em um poste de madeira condenado. O funcionário da empresa que derrubou o poste pegou o filhote machucado e encaminhou ao Ceptas”.
A perspectiva é que a coruja seja solta na natureza entre 3 e 6 meses. Neste período, ela passa pelo processo de reabilitação que envolve várias etapas, como voar e caçar, além de nova avaliação de comportamento. O local de soltura costuma ser o mesmo da origem do animal. Todo o processo é feito com autorização da Secretaria Estadual do Meio Ambiente.
O outro filhote foi encontrado no meio da rua, em Americana (interior de São Paulo). Ia ser atacado por cachorros, mas um morador resgatou e levou ao Ceptas. O animal também passa bem e deve ser encaminhado a um zoológico, criadouro ou santuário, já que teve uma lesão que a impossibilitará de voltar à natureza.
Peruíbe
Nesta sexta-feira (dia 7), uma terceira coruja Mocho orelhuda deu entrada no parque vinda de Peruíbe, após se enroscar em uma pipa. Ela está em tratamento. Após a recuperação, voltará à natureza. Na semana passada, uma coruja orelhuda também foi levada ao local, depois de ficar presa em linha de pipa em Praia Grande. O animal passou por exame clínico que constatou que se encontrava em boas condições. Foi solta no mesmo dia.
Atualmente, a unidade conta com 3 corujas buraqueiras, 18 papagaios verdadeiros, 1 coruja murucututu de barriga amarela,1 falcão relógio, 1 gavião de cauda branca, 1 gavião carijó,3 araras Canindé, 4 maitacas verdes,1 periquitão maracanã, 1 araçari poça, 40 passeriformes de diversas espécies, 25 jabutis, 1 ouriço cacheiro e 1 sagui de tufo preto. Todos são animais oriundos de tráfico, abandono, denúncias de cativeiro ilegal e resgate.
Fonte: A Tribuna

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