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Coruja 'Hulk' é solta na Restinga de Maricá (RJ)

5 de julho de 2014
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Foto: Clarildo Menezes / Divulgação
Foto: Clarildo Menezes / Divulgação

Uma coruja da espécie mocho-dos-banhados (Asio flammeus), de 20 cm de comprimento e aproximadamente 1 ano e meio, foi solta na Restinga de Maricá, em São José do Imbassaí, nesta quinta-feira (3). A ave, que recebeu o apelido de “Hulk”, atacante da Seleção Brasileira, por equipes da prefeitura, foi encaminhada pelo Corpo de Bombeiros para a Secretaria Municipal de Ambiente e devolvida ao habitat natural.

Segundo o biólogo da secretaria, Valdir Almada, a coruja não tinha ferimentos e foi solta numa área com árvores e rios, região típica da espécie. “Elas se alimentam de pequenos mamíferos (roedores) e insetos muito encontrados nessa região (restinga)”, declarou o biólogo. “Essa ave é adolescente e pode chegar até 37 cm na fase adulta. As espécies vivem em média cinco anos”, completou.

Este é o segundo animal devolvido à natureza por equipes da prefeitura em 10 dias. No dia 23 de junho, um jacaré-de-papo-amarelo, apelidado de “Neymar”, também foi solto na Restinga, no Canal da Costa. Ao todo, já foram soltos mais de 20 animais somente este ano, entre araras, coruja, tamanduá mirim, cobras (uma jararaca e outra jararacuçu), entre outros. O secretário de Ambiente, Tiago de Paula, orienta a população para não tocar nos animais e nem afugentá-los para evitar acidentes. “Os moradores devem ligar para o Corpo de Bombeiros, para o telefone 193, que irá encaminhar os animais à secretaria”, acrescenta.

Coruja mocho-dos-banhados

O mocho-dos-banhados possui cabeça redonda, com pequenas “orelhas” no topo (estes tufos de penas são exibidos apenas quando o animal se sente ameaçado), asas longas e olhos grandes e amarelados. A fêmea bota de quatro a oito ovos, que são incubados por ela por até 29 dias. Essas espécies têm hábitos noturnos, mas também caçam durante o dia devido à escassez de presas ou para alimentar os filhotes. Não é uma espécie ameaçada de extinção, porém algumas subespécies sofrem com a perda de habitat para a agricultura, desenvolvimento urbano e uso de pesticidas.

Fonte: G1

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