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Corte Constitucional derruba proposta do presidente do Equador de acabar com rinhas de galo

24 de março de 2011
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(da Redação)

A proposta de proibir espetáculos nos quais morrem animais abriu um debate no Equador sobre as brigas de galos, depois que o presidente do país, Rafael Correa, quis realizar uma consulta popular para decidir sobre a proibição dos espetáculos que resultem na morte de animais.

No entanto, a Corte Constitucional modificou o texto e agora a consulta se restringe a decidir sobre o fim dos espetáculos cuja “finalidade” seja matar um animal, o que, segundo Correa, significa que as brigas de galos serão mantidas, uma mudança que gerou alívio nos torcedores de todo o país.

Lorena Bellolio, que coordena uma coalizão que reúne grupos defensores de animais, destacou que muitas vezes o galo fica ferido nessas brigas e, eventualmente, morre. Os animais tem o direito “de não serem maltratados. Com o pretexto de manter a cultura e respeitar as tradições, querem manter coisas que nunca ofereceram nada bom”, ressaltou Lorena à EFE.

A defensora dos direitos dos animais disse que as brigas de galos são “um problema social” e ressaltou que alguns homens gastam grande parte de seu salário nessas apostas.

Para Paolo Ogaz, ativista de uma organização juvenil, a consulta proposta por Correa teve um efeito positivo ao abrir um debate necessário no país e até agora inexistente sobre as polêmicas disputas.

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