Por Raquel Soldera (da Redação)
As corridas de cães estão proibidas em New Hampshire, nos Estados Unidos. Agora, os galgos do Estado felizmente estão livres da exploração a que eram submetidos.
A corrida de cães nada mais é que um grande negócio, onde os animais são escravizados para assegurar o rendimento de seus exploradores.
Tudo começa com as “fábricas” de filhotes de galgos. Segundo Annnette Rademeyer, presidente da Sociedade de Prevenção à Crueldade com Animais (SPCA) da cidade de King William, na África do Sul, uma fêmea pode ter duas ninhadas ao ano, e até 14 filhotes em cada uma delas. De todos estes, talvez um ou dois cheguem a correr em uma pista. Os demais filhotes são mortos ou vendidos a caçadores que os usam para auxiliar nas atividades de caça.
Os cães “selecionados” para participarem das corridas passam longas horas em canis apertados, sujeitos à insolação, fome e frio. São alimentados apenas de vez em quando, e são brutalmente castigados quando não são velozes o suficiente para as competições. Além disso, durante as corridas os cães podem quebrar suas pernas e sofrer ataques do coração.
Como se toda essa crueldade e sofrimento não bastassem, os cães são vendidos a laboratórios quando não são mais tão velozes como seus exploradores gostariam.
Felizmente, os galgos de New Hampshire serão poupados dessa cadeia exploratória de sofrimento. E outra boa notícia é que Rhode Island em breve também poderá eliminar as corridas de cães no Estado.
Além de New Hampshire e Rhode Island, esperamos que os demais Estados americanos também se oponham a essa prática cruel e desumana, e que todos os galgos nos Estados Unidos possam ser respeitados, visto que são sujeitos de direito e, comprovadamente, seres sencientes, que sofrem como qualquer um de nós.