Na berlinda: assim parece estar o CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) de Bauru. Alvo de críticas e denúncias desde a semana passada, o órgão foi tema de um manifesto de uma jornalista paulistana que exige apuração das acusações. Por e-mail ao BOM DIA, Baby Abrão divulgou uma lista com 396 nomes e respectivos números da carteira de identidade, assim como cidades de origem.
São Paulo, Campinas, Indaiatuba e Belo Horizonte (SP) são algumas das localidades atribuídas aos apoiadores de ações relativas ao CCZ – acusado de prática irregular de eutanásia em animais. O centro nega.
“Decidimos escrever a este jornal solicitando que torne público urgentemente este nosso manifesto”, diz Baby. “Exigindo a apuração dos crimes cometidos contra os animais e a punição dos responsáveis.” Ela se diz solidária especificamente à ONG Vidadigna de Bauru. Outra organização da cidade também participa: a Natura Vitae.
Caso está protocolado no Fórum
A ONG Naturae Vitae entrou nesta quarta na Justiça contra o CCZ, conforme mostrou o BOM DIA. “A lei determina que toda eutanásia deva ser justificada por um laudo que comprove a condição do animal. Queremos que o CCZ mostre os laudos”, diz o advogado da ONG, José Hermann Schroeder, 49 anos.
Um dos casos polêmicos é o da dona-de-casa Marilu Gomes. Ela garante que o CCZ tentou levar sua cachorra poodle Xuxa para ser sacrificada porque o animal teria leishmaniose, mas afirma ter provas de que a doença nunca existiu.
“Ao ser notificada sobre a necessidade de entregar o animal ao CCZ para aplicação do procedimento padrão determinado pelo Ministério da Saúde, a tutora se prontificou a apresentar um novo exame , o que não aconteceu até o momento e deixa caso ainda em aberto”, rebate a prefeitura por nota.
Fonte: Rede Bom Dia