A Coreia do Sul anunciou a intenção de banir os testes em animais para a produção de cosméticos. A iniciativa, que vem na sequência de outras idênticas já adoptadas no ocidente, ganha mais evidência por se tratar de um país asiático, num cenário em que o respeito pelos animais sempre deixou muito a desejar. A medida foi anunciada pelo ministro da Agricultura, Alimentação e Assuntos Rurais, e foi planeada em conjunto, nos últimos dois anos, com a organização Cruelty Free International. O referido ministro anunciou um plano mais geral, para cinco anos, para mudar a forma de relação com os animais, sendo esta a primeira acção desse plano. Nove métodos alternativos já foram experimentados, e mais dois estão em vias de serem colocados em prática.
Numa altura em que as questões e os direitos dos animais começam a ser reconhecidos em todo o mundo – incluindo as relacionadas com a saúde de humanos e animais -, este é mais um grande passo. Recorde-se que em 2013 já a União Europeia banira todos os testes em animais para a produção de cosméticos, completando um processo iniciado em 2004. Estados Unidos, Índia, Brasil e China também desenvolvem, nesta altura, esforços para travar os testes em animais na produção de produtos de beleza.
A Cruelty Free International é a única organização mundial que realiza campanhas nesta área, sendo também responsável pelos debates que levaram às decisões da União Europeia em 2013. No seu site, a organização, sedeada em Londres, diz esperar que este processo na Coreia do Sul esteja concluído ainda este ano, sendo um exemplo a ser seguido por outros países asiáticos. “Esperamos que a medida seja implementada o mais depressa possível, alinhando a Coreia com a Europa e a Índia. Esperamos que ainda em 2015 outros países asiáticos possam seguir este exemplo”, comentou, na página online da organização, a presidente executiva Michelle Thew.
Esta campanha, desenvolvida em todo o mundo, é apoiada por diversas celebridades, entre as quais o ex-Beatles Paul McCartney e a cantora Joss Stone.
*Esta notícia foi escrita, originalmente, em português europeu e foi mantida em seus padrões linguísticos e ortográficos, em respeito a nossos leitores.
Fonte: Blasting News