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Construção de companhia que vendia macacos para laboratórios é paralisada, em Porto Rico

9 de outubro de 2010
1 min. de leitura
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Por Giovanna Chinellato (da Redação)

Foto: PETA Files

A Bioculture – uma companhia que vende primatas para laboratórios – recebeu um golpe maciço desde que a cidade de Guayama, Porto Rico, e seu prefeito, Glorimari Jaime Rodríguez, aprovaram o banimento de importações, exportações, criação e uso de macacos para/em experimentos. A Bioculture precisa agora rasgar seus planos para capturar mais de 4000 macacos selvagens, confiná-los em gaiolas, reproduzi-los em Guayama, e vender seus filhotes para laboratórios para serem usados em testes dolorosos e mortais. A lista de clientes da Bioculture inclui labratórios horrendos como Shin Nippon Biomedical, Charles River, Pfizer e Covance, entre outros.

A PETA, junto a outras organizações, a renomada primatologista Jane Goodall e o ator porto-riquenho Benicio del Toro fizeram campanhas árduas para derrubar os planos cruéis da Bioculture. Eles protestaram contra a companhia e se uniram aos cidadãos de Guayama para preencher uma proposta de lei, que fez o juíz da Superior Corte (equivalente ao STF brasileiro) paralisar temporariamente a construção das intalações da empresa, haja vista que a Bioculture foi flagrada infringindo importantes leis locais.

No caso de a Bioculture decidir criar filiais em outras cidades de Porto Rico, a PETA trabalhou com a Senadora Melinda Romero Donnely, que apoiou a resolução do senado no. 1514 para pedir formalmente aos Serviços de Pesca e Vida Selvagem do Departamento de Agricultura dos EUA a negação de qualquer pedido da Bioculture para importar e reproduzir animais em Porto Rico. A resolução está sendo analisada pelo senado nesse mesmo instante.

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