A maioria das pessoas sempre está preocupada com o que consome. Diariamente novas dietas são divulgadas fazendo com que legiões de pessoas sigam instruções que possam garantir qualidade de vida e longevidade. Contudo, algumas famílias vão além e submetem os seus animais às mudanças na alimentação.
“É um risco enorme fazer essas alterações na rotina alimentar do animal. A estrutura nutricional de uma pessoa é completamente diferente da de um animal e você pode tirar nutrientes essenciais para a saúde dele”, explica a veterinária Mariana Guilhen.
De acordo com a profissional, muitos alimentos que ingerimos não podem ser dados aos animais, já que aumentam os riscos do aparecimento de doenças. “Um exemplo é o tomate, muito saudável para nós, rico em fibras, betacaroteno e vitamina C, mas, para cachorros, é proibido já que pode desenvolver úlceras”, elucida a veterinária.
A lista de alimentos que nós consumimos e que não podem ser oferecidos aos animais é longa, como o abacate, uvas, uvas passas, alho, cebola, doces dietéticos e o café, por exemplo, que são altamente tóxicos para eles. Na dúvida, é sempre bom consultar o seu médico veterinário.
Mariana explica que as reações variam de desenvolvimento de úlceras, overdose, desarranjos gastrointestinais, insuficiência renal, danos aos sistemas urinário, cardíaco e nervoso, paralisias, dores e até mesmo a morte.
“Criar um animal envolve a responsabilidade de manter a saúde dele em ordem. Procure sempre se informar antes de oferecer algo”, alerta a veterinária. Ela lembra que a melhor opção são as rações e que existem diversos tipos para suprir as necessidades de cada animal. Por isso, é importante consultar um veterinário de sua confiança para ele indicar a melhor escolha para seu animal doméstico.
Fonte: Cenário MT