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Conheça histórias de cães que ganharam uma nova casa, carinho e comida

27 de março de 2011
3 min. de leitura
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Cão Tobias foi jogado no rio por ter comido ovos de galinha (Foto: Divulgação)

Retirar os cães das ruas e oferecer a eles um lar, carinho e comida. É o que diversas pessoas fazem pela cidade de Mogi das Cruzes, em SP. Não importa se eles são velhos, doentes ou filhotes, que dispensem maiores cuidados. Para as pessoas que adotam e recolhem os animais que vivem nas ruas é uma satisfação grande poder ajudá-los.

A operadora de caixa Fabíola Cristina Botelho Prudente, 22 anos, contou que é tutora de seis cachorros. “Gosto deles. Três dos seis que tenho são adotados e os outros são de crias daqui de casa”. Ela adotou uma cachorra da raça cocker no início do ano e se sente realizada. “Estou super feliz porque quando a peguei ela estava magra, agora já engordou e inclusive dorme comigo. Se todos adotassem ia ajudar muito”.

Amor incondicional aos animais abandonados é o que move a protetora de animais Roselene Galdino Sebastião da Cunha, 40. Ela recolhe cães que vivem nas ruas e cuida deles até que possam ser adotados. “Faz pelo menos 20 anos que pego os cachorros e levo para casa e arrumo um tutor legal para eles. Já cuidei de mais de 60 neste tempo. Crio-os na minha própria casa e inclusive coloquei uma placa no portão para as pessoas adotarem. Esta é minha realização de vida”.

Alguns animais que chegam às mãos de Roselene apresentam algumas enfermidades. “Muitos estão doentes e debilitados, outros com sarna. Estes dias apareceu um com epilepsia, então já não vai para adoção porque precisa ter muito cuidado, vai ficar na minha casa”. Para ela, a causa de tanto abandono é a falta de conscientização da população. “O grande problema é a pessoa que se muda para apartamento e não leva os cachorros. Tudo é motivo para abandoná-los, como fazer coco e urinar em lugares da casa. Os cães que coloco para adoção estão acostumados com carinho, é uma sensação de prazer poder fazer isto”.

Embora existam muitas pessoas como Fabíola e Roselene, os maus-tratos contra animais de rua ainda são uma triste realidade na cidade. Um dos casos mais recentes foi o de um cão queimado vivo no Centro Cívico, próximo ao prédio do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), no mês de dezembro do ano passado. O caso chocou a cidade e revoltou grande parte dos mogianos.

Outro episódio não menos chocante aconteceu com o viralatas Tobias, que foi jogado de uma ponte no rio Tietê em agosto de 2010. Ele foi encontrado pela administradora de empresas Mariana Albano, de 28 anos, e salvo por um sargento do Corpo de Bombeiros. O motivo que levou o tutor a jogar o bichinho no rio: Tobias havia comido ovos de galinha.

Fonte: Mogi News

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