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ÁFRICA

Conheça as novas espécies de animais encontradas na Bacia do Congo

5 de dezembro de 2024
2 min. de leitura
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Fonte: WWF

Um relatório recente divulgado pela WWF (World Wide Fund for Nature) revelou que nos últimos dez anos foram identificadas mais de 700 novas espécies de flora e fauna na Bacia do Congo. Este impressionante número de descobertas inclui desde uma nova espécie de pé de café a um crocodilo com um focinho notavelmente fino. Essas descobertas destacam a imensa biodiversidade encontrada nessa região, a segunda maior floresta tropical do mundo.

A Bacia do Congo é um verdadeiro tesouro ecológico, sendo responsável pela absorção de uma quantidade significativa de carbono, algo crucial para a estabilização do clima global. Além de sua função como um importante sumidouro de carbono, a região abriga uma biodiversidade singular, que continua a surpreender a comunidade científica internacional.

Por que a Bacia do Congo é tão importante?

Localizada no coração da África, a Bacia do Congo se estende por seis países e desempenha um papel crucial no combate às mudanças climáticas. Jaap Van der Waarde, da WWF, reforça que sua capacidade de absorver mais carbono do que emite a diferencia de outras florestas tropicais, destacando-se na preservação da biodiversidade global. Isso se torna ainda mais relevante à luz de recentes relatórios indicando uma drástica redução na população mundial de vida selvagem.

Na vasta lista de novas descobertas está a coruja-das-torres do Príncipe (Otus bikegila), conhecida por seu canto único, semelhante ao miado de um gato, e encontrada exclusivamente em São Tomé e Príncipe. Outra descoberta intrigante é a víbora de Mongo, identificada em 2020, que já é considerada uma das cobras mais venenosas da África. Sua aparência camuflada, com escamas verdes, amarelas e pretas, é uma estratégia eficiente de dissimulação no denso ambiente florestal.

Entre os insetos, a libélula Umma gumma chama atenção não apenas por seu nome, uma homenagem ao icônico álbum do Pink Floyd, mas também por sua singularidade dentro da região. E, por último, o Congolius robustus, um pequeno anfíbio endêmico que serve como um termômetro ambiental da saúde de seu habitat, foi observado exclusivamente na República Democrática do Congo.

Com tantas espécies ainda por descobrir, a urgência da conservação na Bacia do Congo é evidente. A proteção desse ecossistema não só sustenta a biodiversidade global, mas também contribui significativamente para a absorção de carbono, crucial no combate às mudanças climáticas. A WWF sublinha que promover a consciência e a preservação deste tesouro natural é imperativo para o futuro do planeta.

Fonte: Isto É

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