O leopardo-das-neves, segundo o livro vermelho da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês), está ameaçado de extinção e estima-se que sua população na natureza esteja entre 4.080 e 6.590 animais.
Essa espécie pode ser encontrada em áreas de grande altitude da Ásia, como Tibet, geralmente entre 900 m e 4,5 mil m. As principais presas são a cabra azul do Himalaia e o íbex (cabra dos Alpes). Também caça marmotas, lebres e outros pequenos mamíferos e aves.
Um dos animais mais ameaçados de extinção na natureza, o tigre é a maior espécie de felinos e pode comer grandes mamíferos, como antílopes e búfalos, e, ocasionalmente, animais menores, como aves. No seu habitat natural, podem comer 40 kg em uma única refeição.
Tigres de Amur disputam comida em parque de conservação na Escócia. A subespécie é uma das mais ameaçadas de extinção – acredita-se que existam cerca de 500 indivíduos na natureza.
Atualmente, existem pelo menos seis subespécies de tigre. Outras três foram extintas da natureza – o tigre de Bali, o de Java e o do Cáspio.
Na lista vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês), o leão está numa situação melhor que o tigre, já que é considerado “apenas” vulnerável à extinção. Chama a atenção a capacidade de viver em áreas áridas, já que conseguem a água necessária do corpo da presa e até de plantas.
A segunda maior espécie de felinos é a mais sociável, formando grupos com, geralmente, entre quatro e seis adultos. São encontrados na África e em um pequeno parque na Índia.
De acordo com a IUCN, os leopardos são naturais da Ásia e da África, onde podem ser encontrados em uma grande variedade de habitats – de desertos a pântanos, e de montanhas (até 5,2 mil m de altitude) a costas. Algumas subespécies estão próximas da extinção – como o leopardo de Amur, criticamente ameaçado de desaparecer -, mas a espécie em si não corre tanto risco.
Fêmea de leopardo e filhote (ao fundo) são registrados por armadilha fotográfica em Mondulkiri, no Camboja. Segundo a WWF, a imagem, de 2007, mostra a recuperação do ecossistema da região, devastado por anos de guerra e crescimento descontrolado da população.
O leopardo de Amur é um dos animais mais ameaçados de extinção do planeta. Um censo realizado em 2007 indicou que existiam entre 14 e 20 adultos e entre 5 e 6 filhotes da subespécie na natureza.
De acordo com a IUCN, estudos indicam que a população do leopardo de Amur só vem caindo. O animal pode ser encontrado no leste asiático, mas já é considerado extinto na China e na península coreana.
Recentemente, biólogos descobriram, ao analisarem o DNA mitocondrial, que existem duas espécies de leopardo nebuloso, a Neofilis diardi e a Neofelis nebulosa, como este da imagem.
Os animais da Neofelis nebulosa são encontrados no sudeste da Ásia. A espécie é dependente das árvores e sofre com o desmatamento, além da caça. Tem hábitos noturnos.
Os leopardos nebulosos da espécie Neofilis diardi são encontrados apenas nas ilhas de Sumatra e Bornéu. Muito parecido com o “primo” do continente, o leopardo nebuloso de Bornéu e Sumatra depende muito das árvores para viver.
Os guepardos são os mais rápidos corredores do nosso planeta, podem atingir até 103 km/h. São encontrados na África e em pequena parte do Oriente Médio.
O guepardo asiático é uma subespécie considerada criticamente ameaçada de extinção pela IUCN. O nome foi dado por se acreditar que existia apenas no Irã, mas estudos nos anos 90 indicaram que a subespécie pode ser encontrada em alguns países africanos.
O caracal pode ser encontrado na África e oeste da Ásia. Já foi classificado como sendo um lince, mas estudos genéticos o colocaram em um novo gênero.
O lince canadense pode ser encontrado no país que lhe dá nome e em alguns Estados americanos (principalmente o Alasca), somente em florestas boreais.
O lince euro-asiático é a maior espécie de lince e pode ser encontrado da Europa à Sibéria, inclusive em regiões da Ásia Central, como o Himalaia e esporadicamente são vistos no platô tibetano e desertos do centro do continente. O lince euro-asiático prefere caçar ungulados (mamíferos com cascos), principalmente veados, com exceção das regiões onde esses animais são escassos.
O lince ibérico é uma das espécies mais ameaçadas de extinção. Segundo a IUCN, acredita-se que a população esteja entre 84 e 143 adultos em liberdade na natureza. Este animal da imagem foi solto por um programa de reintrodução à natureza de animais que estavam em cativeiro. Uma doença que mata muitos desses linces é uma das maiores ameaças à espécie.
O lince ibérico, como o nome indica, é encontrado em populações isoladas da Espanha e de Portugal. Segundo a IUCN, especialistas concordam que o número reduzido de indivíduos e o isolamento (que diminui a variabilidade genética) levaram a espécie a um caminho, que parece não ter volta, rumo à extinção.
A onça negra é apenas uma variação de cor da onça-pintada, e não uma subespécie.
A onça-pintada é o maior felino das Américas e é encontrada principalmente em selvas úmidas.
São animais solitários e estudos feitos no Brasil, Peru, Colômbia e México indicam que existe entre uma e sete onças adultas a cada 100 km² nesses países.
O puma, também conhecido como onça-parda e suçuarana, entre outros nomes, pode ser encontrado em muitas regiões do continente americano – das montanhas do Canadá ao sul do Chile – e vive em uma grande variedade de habitats – do deserto à selva.
A pantera da Flórida é na verdade uma subespécie de puma endêmica ao Estado americano que lhe dá nome. Segundo a IUCN, a subespécie sofre com os atropelamentos em estradas. As vias mais movimentadas também impedem o deslocamento do animal.
O serval pode ser encontrado na África Subsaariana, principalmente em regiões não muito secas de savana e regiões de grama alta, mas podem ocasionalmente penetrar em florestas densas, sem viver nelas.
O serval é um especialista na caça de pequenos mamíferos, em especial roedores, e também pode se alimentar de aves.
Com informações do Terra