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Condomínio de Ribeirão Preto (SP) tem animais envenenados

7 de fevereiro de 2012
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O cachorro de Caroline Estrella morreu na noite de sábado, depois de comer o pedaço de linguiça com veneno: "Ele morreu em pouco menos de 30 minutos" (Foto: Matheus Urenha/A Cidade)

Cães e gatos estão sendo mortos envenenados no Residencial Nova Aliança, condomínio de alto padrão na zona Sul de Ribeirão Preto. Neste fim de semana, dois animais morreram, depois de comer pedaços de linguiça com “chumbinho” (veneno para rato), jogados nas calçadas e ruas do residencial.

O ataque contra a vida dos animais começou há dois meses, quando três gatos foram mortos e outro cão ficou intoxicado.

A Delegacia dos Animais em Ribeirão vai abrir inquérito para apurar o caso. Ainda não há suspeito.

Criadores de animais estão revoltados e pedem justiça. Segundo os moradores, não existe qualquer desavença no condomínio, que poderia motivar os ataques.

O cachorro da gerente de vendas Caroline Estrella morreu na noite de sábado, depois de comer o pedaço de linguiça com veneno.

A mulher passeava com o seu poodle – “Fred”, de 7 anos – sem a coleira, quando ele atravessou a rua. Ao se aproximar de um canteiro, viu um pedaço de carne jogado e engoliu. “Quando chegamos em casa, o meu cão começou a passar a mal. Ele morreu em pouco menos de 30 minutos”, conta Caroline.

O biólogo Fernando Tapajós Roselino também perdeu seu animal da mesma maneira, na noite da última sexta-feira. Ele conta que sua mulher passeava com dois cães da raça Teckel, quando um deles comeu um pedaço de linguiça com veneno. O animal de estimação tinha 3 anos de idade.

Segundo o biólogo, pedaços de linguiça ou salsicha são jogados em pontos estratégicos no condomínio, perto dos postes de iluminação.

Polícia

O delegado Marcos Cesar Borges diz que uma amostra de linguiça foi apreendida para análise. “Vamos investigar o caso para identificar a autoria”, disse.

Pela legislação específica, a pena pela morte de animais é de três meses a um ano de reclusão, além do pagamento de multa.

A síndica do condomínio não foi encontrada para falar sobre o caso.

Fonte: Jornal A Cidade

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