A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) e a United for Wildlife (UFW) estão administrando um programa de treinamento para toda a equipe da linha de frente da Airlink. Serão treinados os setores de: tripulação de cabine, check-in, manuseio em terra e equipe de carga.

A Airlink está atualizando suas políticas éticas e realizando intervenções em toda a sua cadeia de abastecimento, a fim de incorporar normas para coibir o tráfico de animais selvagens, que vem devastando a biodiversidade da África Austral e dizimando espécies inteiras. Será lançada uma campanha de conscientização sobre esse tipo de violação da natureza também para os passageiros e clientes da companhia.

Essas intervenções fazem parte de um conjunto de ações que a companhia área está realizando para combater o comércio ilegal da vida selvagem. A empresa se tornou membro da Força Tarefa de Transporte de Vida Selvagem em 2016, sob a Declaração do Palácio de Buckingham. “Agora estamos levando esse compromisso ainda mais longe, implementando as melhores práticas globais desenvolvidas no programa IATA / UFW Illegal Wildlife Trade”, disse Rodger Foster, CEO e diretor administrativo da companhia.

A Airlink, uma companhia aérea privada da África Austral que atua em grande escala na África do Sul, irá implementar um programa para toda a empresa envolvendo formação, novos processos e intervenções na cadeia de abastecimento para identificar e combater o comércio ilegal de vida selvagem.

O tráfico de animais selvagens movimenta por ano no mundo, entre US$50 e US$150 bilhões (quase R$1 trilhão), e está entre os cinco crimes globais mais lucrativos. A morte e o comércio ilegal da vida selvagem deflagram uma profunda crise global. Um exemplo desse cenário são os santuários criados na Namíbia para abrigar rinocerontes-negros, que estão em extinção por conta das intensas caças em busca dos seus chifres, dentes e peles.

O treinamento das equipes começa neste mês de dezembro. As aulas serão ministradas através de uma série de e-módulos, cada um com uma hora de duração, apresentando conteúdos relevantes para uma rápida identificação no caso de ocorrências que envolvam o comércio da vida selvagem. “Nossa rede de rotas em expansão facilita o comércio e cria novas oportunidades econômicas em toda a África do Sul, mas com esse crescimento vem a responsabilidade de proteger e preservar a incrível biodiversidade e vida selvagem que torna a África do Sul tão única. A Airlink tem orgulho de estar na vanguarda dessa luta para impedir o comércio ilegal de animais selvagens”, explana Foster.

A certificação da implementação do programa e conclusão dos módulos do Treinamento Comércio Ilegal de Vida Selvagem, está sujeita a uma auditoria independente da empresa. A Airlink tem 29 anos de operação no continente africano e na ilha de Santa Helena.