Por Lobo Pasolini   (da Redação)

Uma notícia no website direitoce.com.br demonstra como algumas ONGs têm uma visão parcial de justiça e compaixão. Segundo a matéria, “mais de 600 animais apreendidos nas rodovias cearenses pelo Detran/CE (Departamento de Trânsito do Ceará) nos últimos quatro meses já foram doados a entidades filantrópicas para serem usados nas refeições diárias servidas aos assistidos. Outros 38 (jumentos, burros e cavalos) foram disponibilizados para trabalhos comunitários junto a crianças, idosos, portadores de necessidades especiais, doentes de câncer e outras pessoas carentes”.

Esses animais deveriam ser levados para santuários ou postos para doação para aqueles que realmente querem cuidar deles, e não ser reinseridos em um processo de escravidão e morte. O que chama atenção é que esse novo processo de exploração será engendrado por entidades filantrópicas que se cadastraram para usar os animais, inclusive como comida. Essa organizações demonstram total insensibilidade com o sofrimento dos animais e ignoram completamente a trajetória dolorida por eles percorrida até o momento em que foram encontrados nas estradas. Isso não é resgate, mas sim captura.