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Comércio de macacos na Indonésia preocupa ativistas e ecologistas

5 de julho de 2011
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O Tarsius tumpara, da Indonésia, é um dos primatas com risco de extinção (Foto: Reprodução)

O crescente comércio de macacos na ilha de Bali na Indonésia, que experimenta um contrabando mensal a mais de 200 instâncias desta espécie em perigo de extinção, preocupa hoje a ecologistas.

Ativistas do grupo ProFauna protagonizaram uma greve em frente ao monumento de Badjra Sandhi, em Denpasar, capital dessa ilha turística, para condenar o tráfico desses animais do gênero Java Lutung.

Para Rosek Nursahid, diretor dessa organização não governamental, Bali se converteu em centro de comércio de Lutungs, usualmente roubados de suas áreas protegidas onde costumam viver.

Revelou, que em sua maioria, a caça desses macacos tem fins de consumo humano devido a crenças locais.

O Governo de Bali precisou realizar campanhas públicas que promovam a proteção dessa espécie ameaçada.

O orangotango de Sumatra, o gibão prateado e o lorí de Java são outros dos gêneros de primatas vulneráveis que, junto aos Lutungs, encaram sérios perigo de extinção, e são principalmente exportados a Médio Oriente, Hong Kong, Malásia e Singapura, disse.

O Bosque dos Macacos, a 20 quilômetros de Denpasar, resulta uma das maiores atrações dessa ilha, onde macacos habitam nas árvores ao longo dos templos edificados em Bali.

Com informações da Prensa Latina

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