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Comércio chinês deixa peixes e botos à beira da extinção

21 de setembro de 2016
1 min. de leitura
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Redação ANDA – Agência de Notícias de Direitos Animais

Reprodução/Independent
Reprodução/Independent

Elas têm sido dizimadas  pois se alimentam  de totoabas, – apelidadas de “cocaína aquática” por seu alto preço no mercado asiático – e capturadas em redes usadas para pesca.

Embora os preços de totoabas tenham diminuído nos últimos anos, as bexigas  dos animais ainda são vendidas por mais de US$ 50 mil no mercado negro chinês.

Totoabas e vaquitas são encontradas apenas no Mar Cortez do México e ambas estão criticamente ameaçadas, sendo que há apenas 60 vaquitas na natureza.

Reprodução/Independent
Reprodução/Todd Pusser

Os peixes totoaba são muito procurados porque os chineses acreditam que eles trazem benefícios à saúde e contêm propriedades afrodisíacas.

A Agência de Investigações Ambiental (EIA) alerta para um “comércio flutuante” na China e que não há  “nenhuma tentativa de erradicar a prática”, apesar de repetidas críticas de ativistas pelos direitos animais.

A responsável pelas campanhas da EIA Clare Perry disse que o governo chinês precisa reconhecer o seu papel vital em conservar as espécies ameaçadas.

“O comércio está ocorrendo abertamente de totoabas na China apesar de ser ilegal. Internamente, o país deve acabar com o comércio, mas também é fundamental que as pessoas sejam sensibilizadas sobre este assunto para salvar as espécies”,  disse ela ao Independent.

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