Redação ANDA – Agência de Notícias de Direitos Animais
Elas têm sido dizimadas pois se alimentam de totoabas, – apelidadas de “cocaína aquática” por seu alto preço no mercado asiático – e capturadas em redes usadas para pesca.
Embora os preços de totoabas tenham diminuído nos últimos anos, as bexigas dos animais ainda são vendidas por mais de US$ 50 mil no mercado negro chinês.
Totoabas e vaquitas são encontradas apenas no Mar Cortez do México e ambas estão criticamente ameaçadas, sendo que há apenas 60 vaquitas na natureza.
Os peixes totoaba são muito procurados porque os chineses acreditam que eles trazem benefícios à saúde e contêm propriedades afrodisíacas.
A Agência de Investigações Ambiental (EIA) alerta para um “comércio flutuante” na China e que não há “nenhuma tentativa de erradicar a prática”, apesar de repetidas críticas de ativistas pelos direitos animais.
A responsável pelas campanhas da EIA Clare Perry disse que o governo chinês precisa reconhecer o seu papel vital em conservar as espécies ameaçadas.
“O comércio está ocorrendo abertamente de totoabas na China apesar de ser ilegal. Internamente, o país deve acabar com o comércio, mas também é fundamental que as pessoas sejam sensibilizadas sobre este assunto para salvar as espécies”, disse ela ao Independent.