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ESTUDO ESPECIALIZADO

Comer proteína de origem vegetal melhora a saúde do coração

17 de dezembro de 2024
2 min. de leitura
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Foto: Divulgação

Um novo estudo realizado pela Escola de Saúde Pública de Harvard TH aponta que a substituição de proteínas animais por proteínas vegetais pode reduzir significativamente o risco de doenças cardiovasculares (DCV) e coronárias (DCC). Uma pesquisa publicada no American Journal of Clinical Nutrition reforça os benefícios de uma dieta baseada em alimentos de origem vegetal para a saúde do coração e para a sustentabilidade planetária.

Os pesquisadores analisaram dados de 30 anos sobre mais de 200 mil adultos nos Estados Unidos, incluindo registros de estilo de vida, dieta e saúde cardiovascular. Durante o período de estudo, foram identificados mais de 16 mil casos de DCV, 10 mil de DCC e 6 mil de derrames.

A autora principal, Andrea Glenn, destacou que a mídia atual do consumo de proteínas nos EUA é de 1 parte vegetal para 3 partes animal. “Nossas descobertas sugerem que uma proporção de pelo menos 1:2 é muito mais eficaz na prevenção de DCV. Para doenças coronárias, a proporção ideal seria de 1:1,3 ou maior em favor das plantas”, afirmou.

Os pesquisadores observaram que o risco de doenças cardíacas cai progressivamente à medida que mais proteínas vegetais são incluídas na dieta, especialmente quando substituem carnes vermelhas e processadas. Nozes e leguminosas foram destacadas como alimentos particularmente eficazes na redução da pressão arterial e da concentração, fatores-chave no desenvolvimento de DCV.

Frank Hu, coautor do estudo e professor de Nutrição e Epidemiologia, reforça a importância das mudanças graduais. “A maioria de nós precisa cortar o consumo de carnes vermelhas e processadas e aumentar a ingestão de leguminosas e nozes. Esse padrão alimentar não só melhora a saúde humana, mas também beneficia o planeta.”

nos EUA, pois as doenças cardíacas continuam sendo a principal causa de morte. Em 2022, mais de 700 mil pessoas perderam a vida devido a essas condições, representando 1 em cada 5 mortes no país.

A pesquisa acrescenta peso às evidências de que dietas baseadas em plantas são essenciais tanto para prevenir doenças quanto para promover um sistema alimentar mais sustentável.

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