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Começa corrida para resgatar pinguins ameaçados por petróleo em ilha britânica

25 de março de 2011
2 min. de leitura
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Uma corrida para resgatar mais de 20.000 pinguins ameaçados por um derramamento de petróleo na ilha britânica de Tristão da Cunha, isolada do Atlântico, teve início nesta quinta-feira depois que um cargueiro ficou encalhado.

Pinguins Rockhopper cobertos de óleo começaram a ser recolhidos e retirados, sendo colocados em um galpão para receberem tratamento, limpeza e posteriormente voltarem ao hábitat natutal.

Pinguins Rockhopper. Foto: Arquivo/AFP

“Quinhentos Rockhoppers foram levados à costa em Tristão nesta manhã”, afirmou o administrador da ilha, Sean Burns, em um comunicado publicado na internet.

Mas o fluido especial para a limpeza dos animais está acabando, o que obrigará a um segundo navio sair da Cidade do Cabo para fazer uma viagem de diversos dias por 2.800 quilômetros até o local.

“Um próximo passo crucial confirmará um segundo navio que partirá da Cidade do Cabo nos próximos dias com todo o equipamento necessário para limpar as aves, mantê-las saudáveis e possivelmente devolvê-las ao oceano”, disse Burns.

“Será uma corrida contra o tempo”, acrescentou.

O MS Oliva ficou encalhado na ilha de Nightingale em 16 de março comandado por um capitão grego e com uma equipe de 21 filipinos a bordo, que foram resgatados com segurança. Desde então, a embarcação rompeu-se, dividindo-se em duas partes.

“Infelizmente, as aves não podem ser alimentadas até que o navio da África do Sul chegue com o abastecimento de peixe congelado, junto com uma equipe de limpeza especializada e outros suprimentos”, afirmou John Cooper do conselho de conservação de aves da Austrália.

“As informações sobre esse segundo navio e a data de sua chegada ainda são aguardadas”, disse em comunicado.

O arquipélago é hábitat da maior parte dos pinguins Rockhopper existentes no mundo.

Tristão e Cunha é uma ilha vulcânica com 263 residentes britânicos descritos como a comunidade mais isolada do mundo, mas conta com hotéis, aeroporto, clubes noturnos e restaurantes.

Fonte: AFP

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