Começou em 4 de maio, nas Ilhas Faroé a caça anual às baleias, conhecida como ‘grindadráp’. Esta prática cruel está profundamente enraizada na vida dos habitantes das ilhas, tem recebido duras críticas de grupos pelos direitos animais em todo o mundo, bem como pedidos pela proibição dela.
A caça às baleias-piloto, envolve a condução de grupos desses mamíferos para águas rasas, onde são então arrastados para a costa e mortos. São usadas lâminas e pontas que causam lesões catastróficas nas baleias, levando a uma morte lenta e dolorosa.
Apesar de defensores da caça usarem como desculpas a cultura e tradição, opositores, incluindo John Hourston da Blue Planet Society, condenam a prática como um esporte sangrento, destacando o sofrimento desnecessário infligido a esses mamíferos altamente sociais. A caça, que pode durar horas, sujeita as baleias a um enorme estresse, interrompendo seu comportamento natural e laços familiares, além de matá-las no final.
Embora a população de baleias-piloto não esteja atualmente ameaçada, os protetores alertam para as implicações mais amplas para a biodiversidade global. À medida que as populações de vida selvagem continuam a declinar rapidamente, exacerbadas pelas atividades humanas, a caça às baleias nas Ilhas Faroé simboliza uma preocupação mais ampla com os animais afetados.