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Com a construção de usina hidrelétrica em RO, animais são desalojados de seus habitats

12 de março de 2010
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Concedida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) no dia 12 de fevereiro, a licença de monitoramento da fauna nas áreas de influência da Usina Hidrelétrica Jirau, em Rondônia, autoriza o início das atividades de monitoramento da fauna terrestre e semiaquática. Além disso, serão realizados estudos qualitativos e quantitativos das espécies da região, sob a consultoria de 115 biólogos.

O trabalho de “resgate” da fauna está dividido em quatro campanhas anuais, num total de 12 campanhas até 2012. A primeira delas iniciou em fevereiro, com a chegada do primeiro grupo de biólogos a Porto Velho. Espécies da hepertofauna (répteis e anfíbios) e mastofauna (mamíferos de pequeno porte) foram as primeiras a serem levantadas. A segunda campanha, iniciada no dia 25 de fevereiro, está sendo feita por 30 especialistas em artrópodes (insetos e aracnídeos) e morcegos.

“As atividades de monitoramento estão integradas às ações de resgate da fauna durante a supressão da vegetação do reservatório e a indicação das áreas propícias à realocação e soltura de animais”, ameniza Jairo Guerrero, gerente de Meio Ambiente da Usina Jirau. Estão envolvidos neste processo 24 doutores e 26 mestres entre biólogos e veterinários da Universidade de São Paulo (USP). Outros especialistas, mestrandos, pós-doutorandos e estagiários também participam, juntamente com professores doutores da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp) e da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT).

Fonte: Rondônia Dinâmica

Nota da Redação: Esses estudos e suposto resgate da fauna, no entanto, não anulam os impactos negativos e irreversíveis que os animais sofreram  e sofrerão ainda com a construção da usina. Em função da interferência do homem na natureza, os animais e todo o ecossistema afetados sofrem danos irremediáveis. As espécies que habitavam os lugares agora ocupados pelos seres humanos, sempre motivados por intuitos exploratórios, são obrigadas a se adaptar a novas condições, e muitas vezes não resistem a essa devastação. A destruição da natureza parece ser uma grande especialidade humana, nos útimos tempos.

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