A Colômbia está considerando proibir pesquisas que envolvem o uso de animais vivos, o que poderia ter um impacto significativo nos estudos ecológicos. Vários projetos de lei em discussão no país têm o potencial de mudar o cenário da pesquisa, impedindo a exploração de animais vivos na ciência e na educação. Embora um projeto de lei tenha sido retirado após protestos de cientistas, um segundo projeto de lei e uma emenda constitucional ainda estão em debate no senado.
Além disso, há debates sobre como lidar com uma população de hipopótamos que escaparam da propriedade de Pablo Escobar. As organizações de bem-estar animal defendem métodos não violentos de controle desses hipopótamos, enquanto alguns colombianos argumentam que eles ameaçam as espécies nativas e querem matá-los.
A senadora colombiana Andrea Padilla Villarraga apresentou um projeto de emenda constitucional que reconheceria os animais como pessoas, com proteções legais proporcionais.
O projeto de lei pendente no Senado também restringiria a pesquisa animal e mudaria a forma como os alunos são educados, exigindo que eles esperem até os últimos dois anos da universidade para interagir com animais sob supervisão.
A comunidade científica colombiana está se organizando para tentar impedir estes avanços de direitos animais, com um grupo chamado Biodiversos, composto por mais de 2.750 membros, se articulando para tentar barrar o projeto.
