Fabiana encontrou um cachorrinho com a pata ferida. Não conseguia andar. O socorro foi imediato. Vítima de atropelamento, o animal foi levado ao veterinário. A um quilômetro dali, a tutora do cachorro começava a ficar muito triste. Ela não sabia para onde “Dudu” havia fugido. Ana Beatriz, de 7 anos e o pai, seo Moacir procuraram bastante mas não acharam nada. O dashund Dudu estava longe e tinha até um novo nome. Téo.
Fabiana já pensava em adotá-lo. Mas ela sabia que alguém poderia estar sofrendo de saudade. A tristeza da filha deixou seo Moacir preocupado e ele acabou se tornando um investigador. Nas horas vagas ia de casa em casa, de loja em loja. Imprimiu 50 cartazes com um apelo desesperado. Postes, muros, o apelo da família estava por toda parte. Foram quatro dias de angústia. Mas Dudu estava sendo bem cuidado.
Quis o destino que Fabiana, ao sair em viagem, errasse o caminho. Ela passou bem em frente a um dos cartazes e parou para ler. Estava chegando ao fim o drama de um casal que, como em muitos lares, tem uma criança triste, sem conseguir entender como é que um animalzinho desaparecesse de uma hora para outra. Fabiana tocou a campainha, se apresentou, mostrou o Téo, agora Dudu novamente. E a alegria invadiu a casa.
E essa história teve ainda mais uma coincidência: na hora da entrega do cachorro, o marido de Fabiana e seo Moacir descobriram que já se conheciam. Eles haviam se encontrado um dia antes, em Salto de Pirapora a trabalho. E o mais curioso: enquanto os dois conversavam, Fabiana chegou a ligar para o marido para falar sobre o cãozinho. Ele nem imaginava que o tutor estava bem na sua frente!
Veja o vídeo.
Fonte: JE