Imagens chocantes mostram uma fazenda de peles russa onde os coelhos têm suas cabeças cortadas e as chinchilas são eletrocutadas e têm os pescoços quebrados.
As imagens são da primeira exposição feita pela ONG pelos direitos animais, PETA, sobre o comércio de peles na Rússia e foram registradas em cinco fazendas do país.
No vídeo, os animais podem ser vistos em gaiolas minúsculas quando um trabalhador pega um coelho branco e bate na cabeça do animal indefeso com um cano de metal.
Um trabalhador pode então ser visto cortando cruelmente o pescoço de um coelho branco enquanto ele ainda estava consciente.
O clipe mostra uma chinchila sendo eletrocutada antes de seu pescoço ser quebrado. Animais como raposas, visons e sables podem ser vistos em pequenas gaiolas de arame no vídeo.
A PETA relatou que uma chinchila estava aparentemente cega, mas ainda era forçada a se reproduzir. O relatório acrescenta que um trabalhador das fazendas disse que os animais são mortos se defecarem ou urinarem na área “errada” da gaiola, já que “todo e qualquer animal deve estar limpo, se você produzir uma pele não limpa, estará perdendo muito em preço”.
A investigação foi realizada em outubro de 2019 e um trabalhador teria dito que a fazenda em que trabalha vende 30% de seu produto para a Kopenhagen Fur.
Kopenhagen Fur é uma casa de leilões que vende peles de animais para empresas em todo o mundo.
Jason Baker, vice-presidente sênior de campanhas internacionais da PETA, disse: “Todo consumidor compassivo deve ter em mente que, por trás de cada casaco, gola ou braçadeira de pele, há uma gaiola de arame imunda, um animal que grita de dor e um piso de matadouro ensopado de sangue”.
“Nesta temporada de férias, a PETA está pedindo a todos que ajudem a dar um pouco de paz a esses animais atormentados, se recusando a usar roupas de peles ou pelo de animais”.
O relatório afirma que a regulamentação do bem-estar animal na Rússia é praticamente “inexistente” e acrescentou que o país não possui qualquer lei para proteger os animais de criação.
A PETA pediu aos consumidores, designers e varejistas que se juntassem a outros designers e varejistas que se tornaram livres de peles, como Zara, H&M, Giorgio Armani, Ralph Lauren, Stella McCartney, Versace, Gucci e Michael Kors. As informações são do Daily Mail.
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