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Coceira e desequilíbrio podem ser sintomas de otite nos animais

12 de julho de 2013
2 min. de leitura
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(Foto: Ilustração)
(Foto: Ilustração)

O seu animal sacode demasiado a cabeça, passa o dia a se coçar ou inclina muita a cabeça para um dos lados? Cuidado, ele pode estar com uma otite. Cuidado, ele pode estar com uma otite.

Os sintomas são característicos da inflamação e devem ser tratados imediatamente, para evitar consequências relacionadas com a perda de audição definitiva ou o equilíbrio.

“As otites externas estão associadas a várias causas e podem estar presentes de forma combinada, desencadeando um processo inflamatório no canal auditivo do animal. As principais dividem-se em hipersensibilidades cutâneas, que incluem a atopia, alergias alimentares e reações de irritação local; ectoparasitas como é o caso dos ácaros e a presença de corpos estranhos como são as praganas ou qualquer outro objeto que se aloje no canal auditivo externo. Estão também descritas outras causas menos frequentes relacionadas com distúrbios hormonais e doenças autoimunes”, explica Diana Rodrigues, médica veterinária na Clínica Veterinária dos Milagres. Por exemplo, nos animais com orelhas pendentes a ocorrência de otites por questões anatômicas é maior, diz.

“As otites devem ser tratadas antes que entrem num ciclo vicioso”, onde a inflamação acaba por agravar ainda mais a otite. Assim, a higiene externa dos ouvidos com produtos próprios e compressas, e nunca com recurso a cotonetes, é a escolha certa. Também à hora do banho, evitando o contato de água com os ouvidos, deve ser tida em atenção, aconselha.

“É de extrema importância cumprir à risca e sem interrupções o tratamento prescrito pelo veterinário. Caso o tratamento inicial não seja cumprido e completado devidamente corre-se o risco de agravamento cronico e desenvolvimento de bactérias multirresistentes”, salienta Diana Rodrigues.

Aparentemente inofensivas, as otites podem tornar-se numa persistente dor de cabeça para cães e tutores, mas um olhar mais atento pode evitar males maiores.

Fonte: Região de Leira

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