Na semana passada, uma família que caminhava pela praia do Golfo do Texas, nos Estados Unidos, avistou algo incomum na areia à sua frente. A princípio, parecia apenas um emaranhado de algas e cracas trazida pela maré, mas, ao olharem mais de perto, descobriram a triste realidade.
Era, na verdade, uma tartaruga-cabeçuda lutando para sobreviver, com o rosto, o casco e as nadadeiras cobertos por organismos prejudiciais.
Preocupados com o estado da tartaruga, a família logo ligou para o Gulf Center for Sea Turtle Research (GCSTR). A equipe de resgate e recuperação agiu rapidamente, transportando-a para o hospital de reabilitação da instituição.
Infelizmente, encontrar tartarugas-marinhas nessa condição não é raro — mas ainda havia esperança para salvá-la.
“Essas tartarugas muitas vezes encalham com epibiontes — organismos que vivem na superfície um do outro. Elas ficam muito incrustadas quando estão doentes, pois se movem menos e passam mais tempo boiando na superfície”, explicou o GCSTR. “Esta paciente chegou coberta por uma variedade de algas, cracas, cracas-pedúnculo, vermes, caranguejos, camarões-esqueleto, briozoários e outros pequenos invertebrados.”
Mas, para a sorte da tartaruga, a ajuda já estava a caminho.
Nos dias seguintes, os socorristas removeram meticulosamente os organismos prejudiciais do corpo da tartaruga — proporcionando um alívio imenso ao animal debilitado. “Ela estava sobrecarregada, com cracas presas em seus tecidos moles e na boca”, relatou o GCSTR.
Agora, porém, ela está livre desses perigos que ameaçavam sua vida.
Um porta-voz do GCSTR contou ao The Dodo que, após a limpeza rigorosa, a tartaruga começou a melhorar. “Ela está bem, já se alimenta e está ganhando peso”, afirmou.
E, finalmente, já consegue nadar normalmente novamente.
Apesar de os socorristas afirmarem que ela ainda não está completamente fora de perigo, prometem “continuar cuidando dela com todo o cuidado.” E, com sorte, em breve ela será devolvida ao mar para nadar em liberdade.