Apesar de manter 20 canis da região conveniados e donos com cachorros cadastrados para doações periódicas, as 20 a 25 bolsas de sangue e hemoderivados que conseguem semanalmente não são suficientes pra atender a demanda. “Precisaríamos de 50 bolsas, já que recebemos demanda dos hospitais e clínicas veterinárias de Campinas, Sumaré, Santa Bárbara d’Oeste, Laranjal Paulista e Taubaté”, diz o responsável técnico pelo Laboratório VetPat, que mantém o banco.
O drama da falta de sangue foi vivido pela recepcionista Flávia Freitas, 21, quando sua cachorrinha ficou doente. “Ela teve a doença do carrapato, ficou anêmica e precisava de algum cachorro doador. Mas eu não conhecia nenhum e ela morreu”, lembra. Hoje, Flávia tem um labrador de 4 anos que é doador desde o ano passado.
Sete dos 13 cachorros da dona de casa Aura Regina Sorrentina, 54, são doadores. “Sei que meus cachorros salvam vidas porque já vieram coletar na emergência.’
Veja como funciona
Qualquer veterinário é habilitado para realizar a coleta. Em Campinas, o laboratório VetPat centraliza as doações. Para ser doador, o animal deve pesar mais de 25kg, estar em jejum no dia e ter até 8 anos. Se o dono quiser repetir a boa ação deve esperar três meses. Quem gostou da ideia os telefones são (19) 3342-9312 e 3342-9315.
Fonte: RAC