A demanda da Tanzânia, que desejava a anulação da moratória sobre a venda do marfim para negociar 80,6 toneladas de marfim “legal”, foi rejeitada nesta segunda-feira na conferência da Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas (CITES).
A Tanzânia alegava que o dinheiro arrecadado com a venda seria integralmente destinado a investimentos para a preservação da espécie.
Com o argumento de que sua população de elefantes goza de “boa saúde”, a Tanzânia buscava também ser reclassificada do Anexo I da convenção, que proíbe totalmente o comércio, para o Anexo II, que permite o comércio sob certas condições. O país africano teria uma população de 100.600 elefantes.
As duas propostas tanzanianas não chegaram nem perto de obter dois terços dos votos, quantidade necessária na conferência, durante as votações secretas.
O elefante africano, de nome científico Loxodonta africana, está inscrito no Anexo I da CITES desde 1989 em todos os países, com exceção de quatro: África do Sul, Zimbábue, Botsuana e Namíbia.
Em 2007 a conferência da CITES aprovou por consenso uma moratória sobre a venda do marfim até 2018.
Fonte: G1