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Cineasta James Cameron defende drástica redução da produção de alimentos de origem animal

10 de maio de 2019
2 min. de leitura
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Por David Arioch

Para James Cameron, o problema dos produtos de origem animal está muito além dos apontamentos relacionados às consequências ambientais (Foto: Alistair Guthrie)

Participando do Just Transition Summit, em New Plymouth, na Nova Zelândia, o cineasta James Cameron e a ambientalista Suzy Amis defenderam que para valorizar uma economia de baixa emissão de carbono, que é o tema do evento, é importante priorizar a produção de alimentos de origem vegetal e reduzir drasticamente a produção de alimentos de origem animal.

Cameron, que é diretor e roteirista de filmes como Alien, O Exterminador do Futuro, Titanic e Avatar, disse que só o setor de laticínios responde por 22% das emissões de carbono enquanto a agropecuária é responsável por 48%.

O casal, que atualmente vive em uma fazenda de cinco mil hectares no sul de Wairapapa, onde cultivam vegetais orgânicos, incluindo frutas e oleaginosas, enfatizou que não adianta falar em economia de baixa emissão de carbono e ignorar a importância de uma mudança nas nossas relações de consumo, na produção de alimentos e nos hábitos alimentares.

Suzy Amis declarou que seria mais econômico investir na produção de vegetais do que na criação de animais para consumo – e citaram a própria experiência no cultivo de vegetais e na produção de proteínas de origem vegetal, como parte do trabalho que desenvolvem com a Verdient Foods, no Canadá. “Podemos alimentar muito mais pessoas e cuidar melhor da terra, do ar e da água”, reforçou.

Para James Cameron, o problema dos produtos de origem animal está muito além dos apontamentos relacionados às consequências ambientais. Ele disse que o impacto que podemos experimentar no futuro se ignorarmos todos esses sinais que demandam mudanças pode ser desastroso para a própria democracia e para a paz no mundo.

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