Não comer carne, peixe, ovos ou leite, nem usar lã ou couro é uma opção de vida que já conquistou pelo menos 5 mil portugueses e cuja expansão levou ao nascimento de alguns negócios.
Uma comunidade em crescimento, que no Dia Mundial do Veganismo – opção de vida que implica não comer nem usar qualquer produto feito com base em animais -, apela a uma maior projeção da sua filosofia de vida.
Orlando Figueiredo, presidente da Associação Vegetariana Portuguesa (que representa também os veganos), garantiu hoje à agência Lusa que não pretende evangelizar ninguém, mas referiu ser necessário dar “maior visibilidade” a esta opção de vida, nem que seja para “apresentar a escolha”.
“Considero que [o dia mundial] é importante porque raramente ouvi falar [do veganismo] nos meios de comunicação”, afirmou, reconhecendo que “há muito trabalho a fazer na sua divulgação”.
Vegano já há alguns anos, Orlando Figueiredo explicou que a maioria das pessoas opta por esta forma de consumo “por compreenderem que não é ético o uso que se faz dos animais, nomeadamente na produção industrial de carne e na produção industrial de laticínios e ovos”.
Embora não existam estatísticas sobre veganos em Portugal, o presidente da Associação Vegetariana Portuguesa contabiliza pelo menos 5 mil, tendo em conta os cerca de 30 mil vegetarianos registrados num estudo recente.
*Esta notícia foi escrita, originalmente, em português europeu e foi mantida em seus padrões linguísticos e ortográficos, em respeito a nossos leitores.
Fonte: DN Portugal