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Cinco corujas-da-torre são devolvidas à natureza em Portugal

16 de junho de 2010
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O Centro de Ecologia Recuperação e Vigilância de Animais Selvagens (CERVAS) devolveu duas corujas-das-torres à natureza na Vacariça, perto de Mealhada. A iniciativa decorreu hoje, às 20h30, com ponto de encontro na igreja da Vacariça. A associação libertou ainda outras três corujas-das-torres em Larçã, Coimbra, também hoje.

Estas aves, todas da mesma ninhada, foram encontradas no final de abril por um particular no interior de uma habitação, na freguesia do Botão, em Coimbra. Os animais foram recolhidos por funcionários da Reserva Natural do Paúl de Arzila, que os encaminharam para o CERVAS. O seu processo de recuperação envolveu a alimentação para ganharem o peso ideal, o contato com outras corujas para adquirirem os comportamentos típicos da espécie e treinos de voo e caça.

Em Portugal, a coruja-das-torres tem uma população estável e distribuída por todo o país, embora aparentemente mais comum no Centro e Sul.

As principais ameaças a esta espécie são a intensificação e crescente mecanização da agricultura, demolição e reconversão de edifícios antigos, uso de agroquímicos e de iscos com veneno para eliminar roedores prejudiciais à agricultura e colisão com viaturas.

De acordo com o Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal, esta espécie tem um estatuto de conservação “pouco preocupante”.

Esta ave de rapina noturna tem cerca de 35 centímetros de comprimento e pode atingir os 95 centímetros de envergadura, alimentando-se de ratos, rãs e insetos. A coruja-das-torres é sedentária e nidifica em quintas, montes, moinhos, celeiros, ruínas, igrejas e mesmo em grandes povoações.

O CERVAS, com sede em Gouveia, é pertencente ao Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade, tendo como objetivo detectar e solucionar diversos problemas associados à conservação e gestão das populações de animais selvagens e dos seus habitats.

Fonte: Diário de Aveiro

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