Por Helena Terra (da Redação)
Cientistas usam com sucesso sedativo para ajudar a cortar cordas enroladas nas nadadeiras e na boca de baleia presa no norte do oceano atlântico.
Foi a segunda vez que os cientistas obtêm sucesso com este tipo de operação. A primeira tentativa foi em 2009 na costa da Flórida, EUA.
“Nosso recente progresso com sedação química é muito importante pois causa menos estresse no animal e reduz o tempo gasto em operações de desentranhamento com cordas.” Diz Jamison Smith, coordenador de uma entidade protetora de baleias local.
A jovem baleia fêmea, nascida na temporada de 2008-2009 e de aproximadamente 9 metros de extensão foi observada presa no dia de Natal por uma equipe de rastreamento aéreo. No dia 30 de dezembro, 45 metros de corda foram retirados mas ainda havia corda a ser solta.
Segundo informações do jornal Science Daily, o animal continuou a ser rastreado via satélite para verificar se o restante da corda seria expulsa naturalmente, mas não foi o que ocorreu.
Os cientistas então aguardaram as condições climáticas ficarem mais favoráveis, com o mar mais calmo antes de uma segunda intervenção, ocorrida no dia 15 de janeiro.
Sedar baleias no mar não é tarefa fácil e este tipo de intervenção ainda está nos seus primórdios. Mas a operação colocou em praticas novas tecnologias como a etiqueta de monitoramento que além de rastrear mandou dados de seu comportamento antes, durante e após a sedação.
Após ser solta das cordas, os pesquisadores administraram uma dose de antibióticos para tratar de suas feridas bem como drogas para reverter a sedação.
A baleia ainda será rastreada por 30 dias, por um satélite temporário.