O tamanho do ecossistema, escondido há 120 mil anos debaixo de uma plataforma de gelo, é quatro vezes maior do que Londres.

O intuito é chegar ao continente o mais rápido possível, pois o ecossistema pode ser alterado conforme a luz solar provoca mudanças nas camadas superficiais do mar, relata o Evening Express.

A bióloga marinha e líder da missão, Katrin Linse, ressalta: “É importante chegar lá rapidamente antes do ambiente submarino ser alterado conforme a luz solar penetra na água e as novas espécies começam a colonizar”.

Os cientistas que integram a expedição irão explorar a área que ficava debaixo do iceberg para coletar amostras. Conduzidos pelo British Antarctic Survey (BAS), os membros da equipe internacional de Aberdeen partiram no dia 14 deste mês para as Ilhas Falkland.

Eles estão a bordo do navio de pesquisa BAS RRS James Clark Ross. A estudante de graduação de Aberdeen, Anni Makela, que faz parte do grupo, afirma: “Estou muito entusiasmada em participar deste cruzeiro único e investigar este ecossistema inexplorado anteriormente”.

A professora Ursula Witte, líder do projeto de Aberdeen aponta: “Chegar tão cedo é bastante emocionante, porque nos possibilitará observar como os ecossistemas de profundidade se adaptam às rápidas mudanças”. A equipe de pesquisadores deve retornar em março após passar três semanas na Antártida.