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Cientistas estudam morsas que vivem no Mar de Laptev para salvar a espécie

3 de setembro de 2013
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A crescente exploração de petróleo no Oceano Ártico pode em breve colocar em risco as duas mil ou três mil morsas que vivem atualmente no remoto Mar de Laptev, ao norte da Rússia, segundo aponta um relatório apresentado esta semana pela organização de defesa do meio ambiente Fundo Mundial para a Natureza (WWF).

Para conhecer melhor esses animais tão pouco estudados e encontrar maneiras eficazes de protegê-los em face do aumento da atividade econômica na região, especialistas russos, suecos e norte-americanos estão conduzindo um estudo genético que determinará se as populações encontradas no Mar de Laptev possuem alguma ligação com as que vivem nos Oceanos Atlântico e Pacífico.

As morsas são muito visadas pelos caçadores. (Foto: Divulgação/ Diário da Rússia)
As morsas são muito visadas pelos caçadores. (Foto: Divulgação/ Diário da Rússia)

Segundo o presidente da WWF na Rússia, Igor Chestin, as morsas sempre foram muito visadas pelos caçadores por causa da sua carne, da sua pele e dos seus dentes. O seu habitat se encontra ameaçado pela exploração dos recursos do Ártico, enquanto os conhecimentos sobre a maneira como essas espécies vivem e como podem ser protegidas são escassos. “É importante que os ecologistas consigam reunir o máximo de informações o mais rápido possível. Assim, poderemos formular uma boa argumentação contra o desenvolvimento de atividades econômicas no Mar de Laptev antes que os danos provocados por elas se tornem irreversíveis.”

De acordo com os cientistas, se as pesquisas confirmarem que as morsas dessa área constituem um grupo isolado, esse fator poderá ser utilizado para convencer o governo russo a aumentar as medidas de proteção a esses animais.

Fonte: Diário da Russa

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